Há notícias que dão gosto escrever. Isto não é estar a defender marcas, mas sim destacar o que alguns fabricantes fazem e que devia ser a tendência. Um dos propósitos da tecnologia é tornar a nossa vida mais fácil. Se puder salvar vidas tanto melhor. Foi exatamente isso que voltou a fazer o Apple Watch.
Desta vez a situação de salvar uma vida passou-se na Europa!
Um norueguês que desmaiou na casa de banho e sofreu um traumatismo craniano só foi salvo depois do seu relógio ter contactado os serviços de emergência.
Com 67 anos, Toralv Østvang, estava a utilizar o Apple Watch 4 quando foi à casa de banho a meio da noite. Embora não saiba ao certo o que aconteceu, sabe que perdeu os sentidos e bateu com a cabeça tendo ficado com três fraturas no crânio.
O smartwatch da Apple alertou os serviços médicos de imediato. Encontraram a vítima no chão ensanguentada e inconsciente, meia hora depois.
Se ele não tivesse sido descoberto, não haveria hipótese de o salvar.
De facto todas estas funções têm de estar num smartwatch! Salvar vidas é sempre uma prioridade!
Segundo a filha da vítima, ele nunca levava o telemóvel consigo para a casa de banho e assim, mesmo que tivesse ficado consciente, não conseguiria chamar os serviços médicos.
Graças ao acelerómetro e ao giroscópio, o Apple Watch 4 consegue detetar quando uma pessoa cai.
Posteriormente, quando esta situação se verifica, pergunta à pessoa se está tudo bem. Caso não haja resposta e a pessoa estiver imóvel durante um minuto, contacta imediatamente os serviços de emergência. Nos Estados Unidos seria o 911. Para além disso envia uma mensagem com os dados de localização.
Importa salientar que esta funcionalidade é ativada, por defeito, para pessoas que têm mais de 65 anos.
De facto a Apple tem traçado um excelente caminho ao nível da saúde!
Entretanto, o mais recente Apple Watch tem também a capacidade de examinar o coração e verificar se existe algum problema cardíaco.
Esta funcionalidade pode ser complicada de implementar em todos os equipamentos. É que obrigaria à colocação de componentes muito precisos. Ou seja, custos muito maiores. Ainda assim, a deteção de quedas já seria mais fácil de implementar. É que de facto, muitas vidas poderiam ser salvas.