Terrorismo: o maior perigo afinal pode cair dos céus!

Os ataques aéreos têm um enorme potencial para o terrorismo e aliás basta olharmos para o 11 de Setembro para percebermos que o problema pode cair dos céus. No entanto, desta vez o problema não estará nos aviões. De facto, o perigo é outro. É mais pequeno e pode fazer muitas vítimas. Sobretudo porque nem os vemos como uma ameaça. No entanto, podem haver outros especialmente preparados para fazer novos danos. Mas afinal que nova tendência é esta do terrorismo que pode cair dos céus?

Terrorismo: o maior perigo afinal pode cair dos céus!

Se ainda não adivinhou do que estou a falar, estou a referir-me aos drones. Sim porque estes equipamentos são atacados. De facto, os drones são semelhantes aos computadores e como tal também estão sujeitos às suas próprias vulnerabilidades e ataques.

Terrorismo céus

No entanto claro que têm funções se segurança e por enquanto ainda não há assim tantos ataques como isto. Mas qualquer pessoa que tenha um deve saber que existe essa possibilidade. 

Como é que é possível atacar um drone?

Um drone pode ser atacado ao interceptar o sinal entre o próprio drone e a pessoa que o está a controlar. Claro que isto seria praticamente impossível se o sinal estivesse encriptado. No entanto há vários equipamentos que utilizam comunicações não encriptadas.

Isto permite a um atacante utilizar uma ferramenta especial, neste caso um inspetor de pacotes, para perceber como é que as comunicações estão a ocorrer. Depois é possível assumir o papel de operador e começar a enviar comandos.

O spoofing por GPS é algo muitas vezes utilizado para este efeito. Isto envolve o envio de falsas coordenadas para os drones. Assim o drone pode estar convencido que está a voar para uma determinada localização mas na realidade está a caminho do sítio indicado pelo atacante.

Escusado será dizer que não é qualquer pessoa que consegue fazer isto. Pelo menos levar os drones para determinados sítios. Já mandá-los abaixo é mais fácil uma vez que bastará apenas um bloqueador de sinal.

Estes bloqueadores impedem que os controladores comuniquem com o drone e como tal eles acabam por cair.

Mas qual a razão para alguém atacar o drone?

Há vários motivos obscuros e os ataques terroristas tem sido algo muito falado na Internet. Mas há outros. Tentarem mandar um drone abaixo só porque sim. Só para verem se é possível. Já imaginou o que aconteceria num evento desportivo ou num festival de música ou outro em que existem vários drones a sobrevoar se eles começassem a ser controlados por terceiros com más intenções?

Mas há outros perigos. Numa altura em que se fala da utilização dos drones para entregas de encomendas estes ataques ganham ainda mais significado já que neste caso são equipamentos com dimensões consideráveis e que podem fazer muitos estragos.

Para além disso um drone permite roubar informações. 

De facto, não se trata apenas de atacar pessoas caindo em cima delas. Os atacantes podem controlar um drone e aceder ao feed de câmara ou descarregar quaisquer ficheiros que estejam armazenados no dispositivo.

É possível garantir mais proteção?

Manter o software do drone sempre atualizado é uma delas. A outra opção e sobretudo se controlamos o drone através do smartphone é termos muito cuidado com o que instalamos nele.

Outra questão é escolhermos muito bem o local onde vamos usar o drone.

É possível apanhar o sinal de um drone até 1km e pouco. Por esse motivo se voarmos em áreas urbanas, estamos a aumentar em larga escala a possibilidade de alguém tentar tomar conta dele e fazer o que não deve.

Se possível deve ativar a função de regressar a casa. Muitos drones têm esta função especialmente quando a bateria fica baixa ou o sinal se perde. Se a ativar ele vai regressar à base. Isto é também útil para lidar com bloqueadores de sinal.

Os drones militares também estão em risco?

Os drones militares têm muito mais segurança que os comerciais. Mas não estão a salvo. Em 2011, alegadamente um drone militar foi atacado no Irão, conforme foi relatado na altura pela BBC.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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