O mmWave 5G é a forma de conetividade mais rápida da atualidade. De facto, ultrapassa o 5G sub-6GHz e a maioria das redes da atualidade. No entanto, não há bela sem senão. Assim, podemos dizer que o mmWave é um bocadinho mais temperamental. Assim, funciona em distâncias mais curtas e requer mais antenas. Ora isto pode levar a alguns problemas de implementação nos smartphones. Mas parece que estão a chegar as antenas 5G invisíveis que vão melhorar ainda a receção dos smartphones.
Smartphones: as antenas 5G acabam de ficar invisíveis… e não estão escondidas nas vacinas…
A propósito disto, a empresa Dongwoo Fine-Chem que desenvolve painéis OLED revelou a tecnologia Antenna-on-Display (AoD). Como o nome deixa adivinhar é uma antena transparente mmWave que fica localizada por debaixo do ecrã. Entretanto suporta também as bandas n257, n258, e n260.
Esta abordagem é diferente da mais tradicional. Lembro que normalmente as antenas mmWave estão posicionadas nas extremidades dos dispositivos ou na parte traseira. No entanto, o melhor lugar é sem dúvida a parte frontal. O problema é que isto ainda não tinha sido possível. Pelo menos até agora. Com esta inovação, os smartphones vão poder garantir uma conetividade mmWave mais estável e eventualmente velocidades mais rápidas.
Entretanto a Dongwoo também falou da possibilidade de integrar esta tecnologia de antena em objetos como veículos, janelas ou sinais. Isto iria permitir expandir as infraestruturas 5G sem que a mesma fique visível.
De facto, estas antenas são mesmo invisíveis e isto é sem dúvida uma boa notícia. Esta tecnologia será apresentada durante o MWC 2021 em Barcelona.
O ecrã vai esconder cada vez mais tecnologias
De facto, o ecrã parece ser a parte do smartphone que está a esconder e a integrar cada vez mais tecnologias. Até aqui já temos os sensores de impressões digitais integrados e escondidos no ecrã. Depois chegaram e vão chegar ainda mais em força as câmaras para selfies escondidas. A seguir parece que teremos então as antenas.
É curioso que isto surja na parte mais visível e que eventualmente até seria a que recebe menos tecnologias.
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