A Microsoft já anunciou que o seu SO está prestes a entrar numa nova geração. O que significa isto na prática? Bem, vamos dizer adeus ao Windows 10 para dizer um grande olá ao Windows 11.
No entanto, como em qualquer upgrade, parece que temos algos novos requisitos impostos pela Microsoft, que poderão limitar alguns utilizadores, ou no mínimo, obrigar à compra de um pequeno componente conhecido como TPM. O que é isto? Quanto irá custar? Vamos tentar perceber.
Portanto, a Microsoft anunciou que vai obrigar ao uso de um chip TPM, que pode ou não já marcar presença na motherboard da sua máquina. Aliás, com uma aparente corrida aos chips TPM, os scalpers já começaram a fazer das suas, ao comprar todo o stock existente no mercado. Consegue imaginar um SO a obrigar ao uso de um chip específico, numa altura em que não há chips? Sim, a Microsoft foi por esse caminho! Mas vamos por partes.
O que é um chip TPM?
O chip TPM, ou ‘Trusted Platform Module”, é um componente que pode já estar integrado na sua motherboard, ou que pode ser instalado posteriormente, se assim o desejar. O seu objetivo é proteger chaves de encriptação, credenciais do utilizador, entre outros dados sensíveis, e por isso, muito importantes para o utilizador. É basicamente uma barreira física contra ataques que poderão chegar aos dados do utilizador.
Dito isto, é um componente que já existe desde 2011 (TPM 1.2), no entanto, com o W11, parece que vamos ter de meter as mãos na versão 2.0. O que é estranho, visto que este tipo de chip sempre foi algo mais reservado para o mundo empresarial, e não para o mercado tradicional de consumo.
Porquê esta obrigatoriedade agora?
Bem, ao que tudo indica, a Microsoft tem a certeza que os ataques às firmwares vão ser mais comuns nos próximos tempos. Por isso, está na altura de melhorar a segurança dos Sistemas Operativos. A gigante Norte-Americana está a tentar mudar o mundo do Windows para melhor, apesar de estar a irritar alguns utilizadores com este novo requisito.
Entretanto, a app PC Health Check, que a Microsoft lançou para os utilizadores perceberem se têm ou não um sistema pronto para dar o salto, já começou a ser mais detalhada no que está a falhar. Ou seja, a dizer ao utilizador o que realmente está a fazer falta no sistema. Além do TPM, temos de ter ainda em conta que alguns processadores que hoje em dia correm o Windows 10 sem qualquer problema, vão ser incompatíveis. Aqui temos de incluir a geração 7 da família Intel Core, que tendo sido lançada em 2016, parece já não ter suporte ao novo Windows.
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