Por vezes temos tendência de ignorar algumas coisas, porque simplesmente achamos que podem ser exagero. No entanto, a verdade é que não são. Facilitar pode levar a alguns problemas que de outro modo seriam desnecessários. Aliás a questão de que vamos falar a seguir torna-se ainda mais importante para as pessoas que sofrem com doenças oncológicas e crónicas que em muitos casos comprometem o sistema imunitário. Dito isto, tem de ter cuidado porque pode ser o seu smartphone que o está a deixar com gripe.
Sabia que o seu smartphone o pode deixar com gripe?
Levamos os nossos smartphones para todo o lado. Não só são dispositivos de comunicação, mas são também leitores de música portáteis que ouvimos no metro. Utilizamos também para pagamentos e até para ler livros. Mas tudo isto vem com um preço. Os nossos smartphones também são uma fonte de germes e todo o tipo de outras bactérias.
Uma médica levantou este questão e referiu que doenças virais como a gripe e doenças bacterianas como a até a E.coli podem espalhar-se através do contacto com um telemóvel que transporta vírus e bactérias.
Assim é evidente que o smartphone precisa de ser limpo. No entanto é mais fácil falar do que fazer. Uma coisa é passar um toalhete desinfetante na capa ou no revestimento do telemóvel. No entanto é preciso cuidado. Por exemplo, o ecrã tátil Gorilla Glass é uma questão diferente, pois pode ser danificado por alguns produtos de limpeza.
O problema reside no revestimento do ecrã tátil
O fator complicador na limpeza da parte frontal do seu smartphone é que o vidro do ecrã está coberto por um revestimento oleofóbico para manter as impressões digitais e as manchas afastadas, ao mesmo tempo que ajuda a proporcionar a sensação tátil a que todos nos habituámos. Estes revestimentos têm tendência a degradar-se com o tempo, e os desinfectantes de superfície comuns, como o álcool isopropílico, têm tendência a corroer o revestimento mais rapidamente do que este se degradaria por si só. O mesmo se aplica aos protectores de ecrã de vidro.
Embora seja seguro usar toalhetes desinfectantes em muitos dispositivos, tenha em mente que aqueles que contêm álcool, lixívia ou vinagre podem desgastar o revestimento protetor no ecrã de um smartphone.
Tecnicamente falando, a Apple e a Samsung têm orientação oficial em seus sites para usar 70% ou mais de álcool isopropílico no ecrã do smartphone. Mas muitos são céticos em relação a isto.
Curiosamente a melhor solução trata-se da utilização de soluções à base de luz UV-C, que colocam o telemóvel com luzes desinfectantes numa caixa fechada. Este processo é utilizado regularmente em ambientes médicos. É verdade que há alguns equipamentos no mercado para este efeito mas ainda não tiveram muito sucesso. Mas deviam porque realmente são eficazes.