Raja Koduri saiu da AMD Radeon porque não via futuro na empresa

O antigo patrão da Radeon Tech, Raja Koduri saiu da AMD e juntou-se à Intel, para trabalhar em novas soluções gráficas, num autêntico ‘All In’, da empresa responsável pelos processadores mais populares do mercado.

Esta troca de empresas já foi há algum tempo, mas na altura não existia muita informação do “Porquê ?”

Seria pelo ordenado demasiado baixo? Um ambiente de trabalho tóxico? Ou… Incapacidade da empresa de competir com o seu rival direto, a Nvidia ?

Segundo as mais recentes informações, Raja Koduri não acreditava que a AMD conseguisse fazer frente à Nvidia, pelo menos, nunca a médio/curto prazo.

O resultado disto, é que agora a AMD além de preocupar com a Nvidia, também vai ter de se preocupar com a Intel dentro de muito pouco tempo.



O site ‘SeekingAlpha’ investigou bastante este assunto, com ‘Mark Hibben’ a explicar a posição em que a AMD se encontra actualmente, em comparação com a Intel e Nvidia.

“A AMD tem dois grandes problemas de momento. O maior é a perda de Raja Koduri para a Intel, e o que isso diz acerca da competitividade dos seus GPUs. Afinal de contas, de certeza que Koduri não saiu porque estava a ganhar pouco.

Ele saiu porque não via um futuro naquela empresa, porque nunca iria conseguir rivalizar com a NVIDIA.

Dentro de muito pouco tempo, a empresa vai ter dois rivais no mercado de GPUs, em vez de apenas um como tem sido até agora. Dito isto, já tem imensa dificuldade a competir apenas com a NVIDIA. Como é que vai ser quando tiver de competir contra a Nvidia e a Intel?

Depois disto, ‘Hibben’ também comentou os constantes adiamentos do processo de fabrico de 10nm da Intel. No entanto, a empresa já garantiu que os primeiros processadores de 10nm irão sair no próximo ano.

“O outro problema da AMD é a GlobalFoundries… A dependência da AMD pela GloFo para o fabrico dos seus chips é um dos maiores problemas da empresa.

Apesar de todos os problemas, a Intel vai começar a produção em massa de processadores de 10nm em 2019!

E pelos vistos, os primeiros lançamentos vão ser para os portáteis ultra-finos, mais conhecidos como ‘UltraBooks’.

Uma área chave para a AMD, que pretende dominar com os seus excelentes APUs mobile. Mas com os chips da Intel a serem fabricados a 10nm, e os APUs da AMD a 14nm… Poderá ser uma guerra que a AMD pode ter dificuldades em ganhar.



Em suma, o destino da AMD está dependente da Global Foundries… Que acabou de mudar de chefia, e que por isso vai provavelmente adiar o seu processo de fabrico de 7nm para o próximo ano.


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Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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