Apesar do facto de ambas as atuais gamas de placas gráficas (RTX 30 e RX 6000) já terem sido lançadas em 2020, a verdade, é que o mercado continua em maus lençóis, com uma disponibilidade francamente má, e preços que fazem assustar qualquer pessoa. Pois bem… É aqui que aparece a Intel! Uma potencial salvadora da pátria.
Intel pode salvar o mundo das placas gráficas! Mas será que vai?
Portanto, apesar de todo o tempo que passou e relatos de melhorias, os preços continuam assustadores, e por isso, continuamos a sofrer, e bem, para meter as mãos numa placa gráfica, seja ela nova ou velha.
No entanto, existe mesmo uma luz ao fundo do túnel.
Sim, é verdade que a produção vai melhorar significativamente ao longo do ano (apesar dos aumentos de preço da TSMC), e a loucura do mining vai também baixar de tom, com a passagem do Ethereum para a sua versão 2.0. Mas o que realmente é importante no meio disto tudo, é que além da AMD e NVIDIA, vamos ter uma outra concorrente aliciante na forma da Intel. Sim, a Intel vai lançar a sua primeira gama de placas gráficas digna desse nome, com o grande potencial de mudar completamente o mercado.
Ou seja, a Intel tem nas mãos a possibilidade de ‘salvar’ o mercado! Mas será que é capaz? Ou sequer quer fazê-lo?
Assim, enquanto a NVIDIA parece focada em lançar placas topo de gama, a preços ridículos, que na verdade, ninguém consegue encontrar nas prateleiras, e a AMD continua a batalhar com as linhas da TSMC, conseguindo (aparentemente) agora encontrar uma solução com as linhas de 6nm, de forma a conseguir lançar mais produto no mercado. A verdade é que ainda está tudo em águas de bacalhau!
Ou seja, devido a tudo isto, a Intel tem mesmo uma oportunidade real, se souber jogar bem as cartas que tem na mão. A Intel tem uma baliza aberta à sua frente… Falta o golo!
Apesar de nada ter acontecido na CES, a Intel continua a planear lançar as suas primeiras placas gráficas, no início de 2022.
Mas para isso acontecer com sucesso à mistura, a empresa não pode ser gananciosa, tem de lançar uma boa gama de produtos, com uma performance apetecível (não tem de rivalizar com as gamas mais altas, basta igualar com a RTX 3070), a um bom preço.
Além disto, as drivers têm de ser de qualidade. Afinal de contas, do que interessa ter performance, sem estabilidade?
Será que a Intel é capaz de fazer tudo isto? Sem ficar entusiasmada em ganhar dinheiro a sério, logo na altura em que começa a dar os primeiros passos neste mercado? É uma pergunta com resposta difícil. Especialmente porque ninguém percebeu bem o porquê de a Intel ter adiado o anúncio originalmente marcado para a CES 2022.
Em suma, a Intel tem muito potencial em mãos. Mas tem de saber fazer as coisas.
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