No papel, e com um uso perto da perfeição, um automóvel híbrido PHEV (Plug-In) parece um sonho, sendo possível juntar uma motorização 100% elétrica à tradicional motorização a combustão. O que por sua vez possibilita adaptar o seu veículo e estilo de condução do dia-a-dia ao percurso que precisar de fazer em dado momento.
Afinal de contas, já existem veículos PHEV capazes de oferecer autonomias de 100 quilómetros com uma única carga. Porém, a perfeitação é muito rara neste mundo. Sendo exatamente por isso que as regras do jogo mudaram.
Híbridos PHEVs com morte anunciada!? EURO 6e-bis
Portanto, apesar das capacidades e potencial dos PHEV, a realidade é que no mundo real, um Golf GTE ou Porsche Panamera não vão emitar menos gases poluentes que um Dacia Sandero.
A utilização deste tipo de automóvel é uma falácia, porque além de não ser fácil (ou barato) carregar um PHEV em postos públicos, a realidade é que muitos destes veículos foram comprados pelo benefício fiscal e não pela sua capacidade de circular de forma 100% elétrica.
Infelizmente, muitos destes carros nunca chegam a ser carregados.
O que há de novo?
A forma como o CO2 é calculado vai mudar. De forma muito simples, um automóvel híbrido PHEV que hoje em dia consegue chegar aos 50g de CO2, vai muito provavelmente saltar para os 100g. Isto significa que as “contas” das fabricantes mudam, o que por sua vez deverá levar a multas pesadas.
- Nota: Uma média acima das 93g leva a multas elevadas dentro da UE.
Além disso, mais CO2 também significa mais impostos em Portugal, como é o caso do ISV. Por isso, a aquisição de híbridos plug-in pode estar em risco para os próximos tempos.
Antes de mais nada, pode saber mais acerca deste assunto aqui.