Ao que tudo indica, a Google vai finalmente renovar a sua aposta no Wear OS, o sistema operativo que dá vida aos smartwatches do seu ecossistema. Para isso, juntou-se à Samsung, que vai integrar a versão mais recente nos seus novos Galaxy Watch 4, que deverão ser lançados dentro de um mês, na mesma exata altura em que a gigante Sul Coreana irá anunciar os seus novos dobráveis.
Mas… Além de performance e fluidez, sabe onde é que o Wear OS tem mesmo de melhorar? Vamos por partes.
O Wear OS vai melhorar! Mas sabe qual é o caminho?
Mais fabricantes!
Portanto, com o regresso da Samsung, parece que a porta está agora aberta para a entrada de outras fabricantes. Afinal de contas, nos últimos anos, apenas a Mobvoi (TicWatch) e Fossil apostaram forte e feio no ecossistema da Google, o que foi obviamente insuficiente.
Por isso, com a entrada de outras fabricantes, como a Xiaomi, Oppo (já tem o Oppo Watch!), etc… É possível que este mundo tenha um novo kickstart, e que finalmente exista a possibilidade de existir um real rival ao Apple Watch no lado do SO Android.
Google Pixel Watch!
Da mesma maneira que os smartphones Pixel servem para demonstrar o potencial máximo do SO Android. Um Pixel Watch serviria para demonstrar o potencial máximo do Wear OS. Uma espécie de base, para que as restantes fabricantes depois pudessem adicionar mais funcionalidades, com designs completamente diferentes, e claro, inovadores.
No entanto, nesta altura do campeonato, parece que o ‘Pixel Watch’ vai mesmo ser o novo Galaxy Watch da Samsung.
Mais atualizações, com muitas novidades!
Se há algo que irritou os fãs do Wear OS, como eu, foi mesmo a falta de suporte por parte da Google. O Wear OS não é mau, mas nota-se que tem potencial para ser muito melhor. Muito resumidamente, parece que foi abandonado.
Por isso, com um renovado foco da Google, é possível que as coisas melhorem bastante, que exista a integração de mais e mais funcionalidades, e que claro, os bugs sejam esmagados muito mais cedo.
Mais apps + mais developers = Ecossistema poderoso!
O Wear OS já tem muitas e boas aplicações na Google Play Store. No entanto, com um novo foco da Google, e entrada de mais fabricantes, é provável que a coisa fique ainda melhor. É até possível, que a Google Play Store para smartwatches fique ainda mais poderosa e versátil que a App Store da Apple.
O Wear OS tem de permitir processadores diferentes!
Caso não saiba, o Wear OS esteve preso a processadores antigos, ineficientes, e infelizmente super lentos. Devido à limitação do sistema operativo apenas poder ser instalado em plataformas Snapdragon Wear.
Isto é o clássico caso de pescadinha de rabo na boca. A Qualcomm não queria investir num novo SoC, por isso, as fabricantes tiveram de optar por processadores antigos. Isto trazia pouca performance e baixa autonomia. Os consumidores fugiam do produto, e as fabricantes acabaram por desistir desta aposta.
Com o suporte a processadores de outras fabricantes, é muito mais fácil criar produtos mais rápidos, mais dinâmicos, e claro, diferenciados. Dito isto, com o regresso da Samsung, é muito provável que o Wear OS comece a ser compatível com chipsets Exynos. Será o início de algo bom?
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