O jornal The Washington Post reportou na semana passada que uma empresa de consultores paga pela Meta, ou seja, a empresa responsável pelo Facebook, correu uma campanha nos Estados Unidos para deixar o TikTok mal visto. Dito isto, foram enviadas cartas para as redações das maiores publicações a dizer que algumas modas negativas que tinham começado no TikTok na realidade começaram no Facebook.
Facebook fez campanha para deixar o TikTok mal visto!
As cartas enviadas para os jornais tentavam utilizar os mais variados argumentos. Isto para darem uma visão negativa de um dos grandes concorrentes do Facebook e da aplicação mais descarregada no mundo no ano passado. Isto com 656 milhões de instalações em todo o mundo. Entretanto lembro que quatro das dez aplicações com mais downloads a nível global em 2021 pertenciam ao Facebook. Ou seja, dá para perceber porque motivo esta empresa está tão aflita para se manter nos primeiros lugares e magoar o TikTok como refere o site PhoneArena.
A empresa de consultores, chamada Targeted Victory, é uma das principais do Partido Republicano. Aliás razão pela qual está a utilizar as mesmas técnicas que usaria numa eleição. No entanto desta vez com tudo aplicado ao mundo tecnológico. Entretanto emails internos partilhados com o The Washington Post mostraram que os consultores tentaram retratar o TikTok como um perigo. Sobretudo para as famílias e crianças dos EUA.
Lembro que esta aplicação é propriedade da empresa chinesa de internet ByteDance e em 2020 o Presidente Trump tentou banir a aplicação nos EUA enquanto tentava colocar o TikTok nas mãos de uma empresa norte-americana. Nada se conseguiu, até porque a Casa Branca pareceu perder o interesse no TikTok.
Se ainda não entrou no mundo do TikTok, é uma aplicação de vídeo vertical. Na prática permite partilhar clipes de vídeo que vão dos 15 segundos aos 10 minutos. O conteúdo inclui piadas, brincadeiras, sincronizações labiais, performances musicais, dança e até dicas.