As coisas parecem estar a melhorar para a Huawei. É que algumas empresas americanas começaram a enviar novamente produtos e componentes para a Huawei. Um dos exemplos disso, é o fabricante de chips, Micron. É uma das principais empresas que começaram recentemente este envio.
Empresas norte-americanas voltam a colaborar com a Huawei
Este fabricante de chips consegue este feito sem infringir nenhuma lei, graças à proibição que apenas penaliza mercadorias que contenham 25% ou mais de componentes ou materiais provenientes dos EUA. Também não afeta bens que não são fabricados nos EUA ou aqueles que não estão rotulados como “Made in the US”.
Entretanto, a Intel e alguns outros líderes de mercado também voltaram a enviar produtos para a Huawei.
Sanjay Mehrotra, que é o responsável principal da Micron, alertou os investidores de que há uma “incerteza contínua” em relação à situação da Huawei. Assim não é possível prever os volumes ou durante quanto tempo vão continuar a enviar produtos para a Huawei.
Ele acrescentou ainda que a proibição da Huawei custou à empresa 200 milhões de dólares em receita para o terceiro trimestre fiscal, que terminou em 30 de maio, já que a gigante chinesa é a maior cliente. A proibição deverá afetar também mais de mil empresas americanas.
Entretanto e devido a esta notícia, as ações da Micron subiram 13,8% hoje. Ou seja, o mercado está satisfeito com esta notícia.
A saga Huawei-EUA ainda está para continuar e faz parte de uma guerra comercial entre os EUA e o governo chinês.
Se o nome Micron não vos é muito familiar, saibam que eles eram os detentores da Lexar antes de ser adquirida pela Longsys, uma empresa chinesa. No início deste ano, a Micron anunciou o primeiro cartão MicroSD de 1 TB no mundo.
O facto de alguns fabricantes estarem a cooperar com a Huawei é sem dúvida uma boa notícia. É que esta guerra criada por Trump está a prejudicar a gigante chinesa, mas também muitas empresas norte-americanas.