A Huawei já respondeu aos mais recentes rumores que davam conta de um grande corte na produção de smartphones, através da suspensão de várias linhas de produção da sua principal fornecedora – a Foxconn. A resposta surge vários dias depois da notícia do South China Morning Post. Afirmava que a Huawei estava a reduzir significativamente a produção de smartphones.
A Huawei refutou claramente as alegações, afirmando que esta notícia é falsa.
A empresa em comunicado dirigido aos meios de comunicação afirmou que os níveis de produção global são normais, sem ajustes notáveis em qualquer direção.
A propósito disto, conforme referiu o site AndroidAuthority, é perfeitamente normal que os fabricantes ajustem os níveis de produção como entenderem, seja devido aos aumentos ou diminuições de procura, ou outros fatores. Assim, com este comunicado da empresa chinesa, parece que está tudo bem com a Huawei.
A empresa chinesa está no centro da disputa comercial entre Pequim e Washington. De facto, o ataque do governo Trump já dura há alguns meses. Devido a este facto, a empresa não pode lidar com empresas americanas. Aqui se inclui fornecedores de hardware e software. Dito isto, os principais fornecedores, como os serviços da Google, a Qualcomm, a ARM e a Microsoft, retiraram o suporte a futuros dispositivos da Huawei. Isto levou a notícias infinitas no que diz respeito a alternativas para o sistema operativo Android e loja de apps, bem como chips internos da Huawei.
A Huawei, no entanto, recebeu um prazo de isenção de 90 dias. Vence a 19 de agosto. Depois desse período pode enfrentar o peso total da proibição. Isto, caso nenhum acordo seja alcançado. Entretanto, se considerarmos que a Huawei já tem um chipset interno para os seus smartphones, então a preocupação mais óbvia tem a ver com o sistema operativo Android. De qualquer modo, a Huawei também se está a preparar para este problema. Assim, a solução pode chamar-se Ark OS.
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