Com a atual crise no preço dos combustíveis em Portugal, que verdade seja dita, apesar de ser uma consequência do que se passa em território Europeu, muito se deve à carga fiscal elevada que temos em cima dos nossos ombros em território Nacional, temos muito boa gente a optar por meter gasolina ou gasóleo, exclusivamente em postos ‘low-cost’!
O que levanta uma questão… O que são postos e combustíveis ‘Low-Cost’?
Pois bem, temos como exemplo as bombas da Prio, do Intermarché, da Auchan, do Pingo Doce, etc… Que vendem combustível um pouco abaixo do preço ‘normal’ de mercado.
Ou seja, o termo low-cost ganhou o seu nome, devido ao facto de este ser mais barato, e por ser comercializado fora das redes das grandes gasolineiras, como a Galp, Repsol, BP, Cepsa, entre outras.
Dito isto, caso não saiba, a totalidade dos combustíveis comercializados em Portugal são refinados em Sines (antigamente também em Matosinhos). Assim, a mesma refinaria que fornece a Galp, a BP ou a Cepsa, também fornece a Prio ou as bombas dos hipermercados.
Em suma, os combustíveis sem aditivos (Simples), que são os combustíveis mais comercializados em Portugal, são todos iguais. Além disto, é também preciso referenciar que todos os postos de fornecimento de combustível, em solo Nacional, são devidamente fiscalizados.
Assim, os combustíveis ‘Low-Cost’ são assim tão maus para o nosso carro, ou é tudo igual ao litro? Temos um curioso estudo da Deco sobre este mesmíssimo assunto.
Combustíveis Low-Cost. É mesmo tudo igual ao litro?
Portanto, caso não saiba, a Deco fez um estudo muito interessante relativo ao uso de combustíveis ‘Premium’ e combustíveis ‘Low-Cost’, com o sempre famoso título “É tudo igual ao litro“. (Link)
Porque na verdade, segundo a informação em cima, e os resultados deste mesmo estudo, é mesmo tudo igual ao litro!
Estamos a falar de um estudo feito tendo como base 4 tipos de gasóleo, que é um combustível menos refinado que a Gasolina, e por isso, mais provável de trazer problemas para injetores, filtros, etc…
Dito tudo isto, os combustíveis utilizados no estudo, eram os líderes de mercado da altura.
- Galp Gforce
- Galp Hi-Energy
- Jumbo (Agora Auchan)
- Intermarché
Como é que o teste foi feito?
Pois bem, a Deco meteu as mãos em quatro carros iguais, novos, e cada um deles usou exclusivamente um destes combustíveis, percorrendo 12 mil quilómetros durante o teste.
A ideia foi muito simples! Depois dos 12 mil quilómetros percorridos nos quatro carros, tudo foi desmontado, para ver o impacto de cada combustível, nos componentes essenciais do automóvel.
Além disso, também foi anotada a autonomia média de cada um destes carros, para perceber se as promessas de “mais KMs” é mesmo real ou não.
Conclusões?
Não foram identificadas diferenças significativas no interior do motor, ou interior do depósito. Além disso, no campo dos consumos, apenas foi descoberta uma diferença de 0.13 litros por 100 KMs, entre o melhor e o pior caso. Uma diferença desprezível, visto que a pressão incorreta dos pneus pode, por si só, tem um impacto de 5% no consumo de combustível.
Em suma, segundo a Deco, as promessas de menor consumo, menores emissões poluentes e maior proteção do motor com poupanças futuras não passam de puro marketing. Para cobrar mais uma dezena de cêntimos ao litro ao consumidor final.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Concorda com estas observações e estudos? Partilhe a sua opinião connosco, na caixa de comentários em baixo.