É inegável que o mercado automóvel, à exceção de algumas fabricantes mais especializadas, está agora completamente focado na eletrificação da grande maioria da sua frota.
Aliás, segundo alguns especialistas, ao ritmo de 2020/2021, era esperado que o mundo dos automóveis 100% elétricos chegasse a uma paridade de preço, com os tradicionais veículos a combustão, em 2024 ou 2025.
No entanto, graças aos últimos acontecimentos, parece que essa previsão terá de ser revista, e por fim, adiada.
Carros Elétricos: Guerra vai atrasar mobilidade elétrica
Portanto, tudo indica que a eletrificação do mundo automóvel vai ter de ultrapassar mais alguns desafios, nos próximos anos. Afinal de contas, depois da falta de chips, que ainda não está completamente ultrapassado. Temos também uma profunda falta de matérias primas, que começou com o COVID, e em vez de melhorar, vai continuar ou piorar, enquanto existir guerra na Europa.
Afinal, enquanto o preço das baterias tem caído nos últimos 20 anos. A verdade é que desde 2020, o níquel, lítio, e outros materiais essenciais têm subido de preço de forma bastante significativa. Ou seja, tendo em conta que a bateria é o componente mais importante de um carro elétrico, é agora esperado que os preços demorem mais um pouco a baixar.
Assim, devido a uma diferença de preço de mais ou menos 35%, entre um carro elétrico, e um carro a combustão comparável. Os consumidores vão continuar a torcer o nariz à atual oferta 100% elétrica das fabricantes.
Além disto, temos também o aumento do preço por kW um pouco por toda a Europa, graças a uma nova e renovada crise energética. O que claro está, misturado com a falta de carros, encarecimento das baterias, e ainda facto de a Ucrânia e Rússia serem dois dos maiores exportadores de platina, paládio, cobre e alumínio… Faz com que a adoção à mobilidade elétrica venha a sofrer um pouco nos próximos tempos.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Já trocou para um automóvel eletrificado? Ou está à espera? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.
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