As baterias dos smartphones têm evoluído muito ao longo do tempo. No entanto, os principais avanços, ou pelo menos os mais notórios, são dois: carregamento rápido e carregamento sem fios.
Embora não sejam feitos insignificantes – é muito bom conseguirmos que o nosso smartphone carregue 50% de sua carga total em meia hora – a autonomia da bateria (talvez o mais importante) continua a situar-se num dia ou dois, desde há cinco anos atrás.
No entanto, a julgar por uma notícia publicada recentemente no site de ciência Nature.com, a Samsung pode estar perto de dar o próximo passo, no que diz respeito às baterias dos smartphones.
Ao utilizar um material de bola de grafeno (o mais fino do mundo), o Instituto Avançado de Tecnologia da Samsung (SAIT) aparentemente conseguiu fazer com que as baterias de iões de lítio carregassem mais rapidamente e durassem mais. Esta tecnologia promete um aumento de 45% na capacidade e velocidades de carga cinco vezes mais rápidas. A título de exemplo será possível obter uma carga total em doze minutos, ao invés de uma hora ou mais.
Em paralelo, esta tecnologia pode ser aplicada a veículos elétricos, uma vez que é muito resiste até aos 60 graus Celsius.
As baterias de iões de lítio têm sido utilizadas em diversos produtos eletrónicos de consumo, desde que apareceram no início dos anos 90. Embora continuem a ser a melhor opção da atualizada, têm muitas limitações. Os smartphones, portáteis e smartwatches têm de ser carregados mais vezes do que gostaríamos e ainda existem as questões do espaço físico que ocupam e do peso. Para além disso são relativamente voláteis.
É por estas razões que a Samsung procura uma alternativa viável e a solução baseada em grafeno parece ser a resposta. Este material leve, minúsculo e durável está disponível desde 2004, apesar dos cientistas ainda estarem a explorar as diferentes formas de utilização. Embora a nova bateria da Samsung ainda dependa das baterias de iões de lítio antigas, pode abrir caminho para diversas inovações.
A Samsung já patenteou esta nova tecnologia na Coréia do Sul e nos EUA, mas não sabe se ao certo quando será aplicada aos smartphones.
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