A Samsung está numa fase de muito sucesso e ao contrário do que aconteceu com muitas empresas a pandemia ajudou a cimentar ainda mais os resultados em 2020.
A empresa divulgou uma previsão de que o seu lucro no terceiro trimestre será de cerca de 12,3 trilhões de won, ou seja, 10,6 mil milhões de dólares. Isto é um aumento de 58% em relação ao mesmo período do ano passado. A Samsung também reportou que a receita da empresa aumentou quase 5%, para 66 trilhões de won, ou seja, 57 mil milhões de dólares.
Samsung prepara-se para arrasar a concorrência em 2020
Este otimismo e tais indicadores são especialmente interessantes tendo em conta o facto de a empresa ter registado uma redução dos lucros de 56% ao longo do ano. A Samsung não especificou o que influenciou estes resultados, mas, provavelmente, o crescimento foi devido à alta procura pelos produtos da empresa. As pessoas passam mais tempo em casa e como tal sentiram necessidade de atualizar os seus produtos.
É que esta empresa sul-coreana vende mais smartphones e TVs do que qualquer outra marca. Mas não são só os produtos de retalho que estão no caminho certo. A Samsung tem um excelente negócio de venda de chips de memória para fabricantes de dispositivos em todo o mundo.
Nos últimos meses, o desenvolvimento de chips da Samsung recebeu um impulso dos data centers. A receita de vendas de peças aumentou 13% no segundo trimestre para 18,2 trilhões de won.
No final de agosto, a Samsung recuperou a liderança no mercado de smartphones. De acordo com os analistas da Counterpoint Research, a gigante sul-coreana controla 22% do mercado de dispositivos móveis. Esta é uma conquista interessante. O primeiro semestre deste ano foi bastante difícil. Tudo devido à pandemia e crise do coronavírus. Mas parece que a situação está gradualmente a estabilizar.
As sanções norte-americanas também ajudaram a Samsung. Ao colocarem a Huawei para baixo e praticamente sem acesso a nada, a gigante coreana cresceu.
No entanto, como refere o site GizChina, a Samsung deve o seu sucesso principalmente ao mercado indiano, onde conseguiu consolidar a sua posição.
A Apple estava em terceiro lugar no final de agosto. Isto com uma participação estimada em 12%. Na quarta posição está a Xiaomi com 11%.