Parece que não passa um dia sem que produtos de IA generativa como o ChatGPT sejam notícia. No entanto poucas pessoas estão a utilizar regularmente as ferramentas de inteligência artificial, segundo um novo estudo. Realizado pelo Reuters Institute e pela Universidade de Oxford e envolvendo 6000 inquiridos dos EUA, Reino Unido, França, Dinamarca, Japão e Argentina, os investigadores descobriram que o ChatGPT da OpenAI é, de longe, a ferramenta de IA generativa mais utilizada e está duas ou três vezes mais difundida do que os produtos seguintes mais utilizados – Google Gemini e Microsoft Copilot.
Poucas pessoas estão a utilizar regularmente as ferramentas de IA!
Apesar de todo o entusiasmo em torno da IA generativa nos últimos 18 meses, apenas 1% dos inquiridos está a utilizar o ChatGPT diariamente no Japão. 2% em França e no Reino Unido e 7% nos EUA. O estudo também concluiu que entre 19% e 30% dos inquiridos nunca ouviram falar de nenhuma das ferramentas de IA generativa mais populares. Para além disso embora muitos dos inquiridos tenham tentado utilizar pelo menos um produto de IA generativa, apenas uma minoria muito pequena é, atualmente, utilizadora regular que os utilizam para uma variedade de tarefas.
Não é de surpreender que as pessoas mais jovens tenham muito mais probabilidades de utilizar regularmente ferramentas de IA generativa, segundo o estudo. Reunindo todos os dados, 56% das pessoas com idade entre 18 e 24 anos disseram ter usado o ChatGPT pelo menos uma vez. Isto em comparação com apenas 16% das pessoas com 55 anos ou mais.
Entretanto cerca de 24% afirmaram ter utilizado ferramentas de IA generativa para obter informações. Já 28% afirmaram tê-las utilizado para criar vários tipos de suportes, incluindo texto, áudio, código, imagens e vídeo.
A equipa de investigação concluiu que, no futuro, “alguma utilização será impulsionada por pessoas que procuram e utilizam ferramentas de IA generativa autónomas, como o ChatGPT, mas parece provável que grande parte será impulsionada por uma combinação de adaptação profissional, através de produtos utilizados no local de trabalho, e a introdução de mais elementos de IA generativa em plataformas já amplamente utilizadas na vida privada das pessoas, incluindo redes sociais e motores de busca, como ilustrado com os recentes anúncios de uma maior integração da IA generativa na Pesquisa Google”.
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