Qual é uma das maiores preocupações que qualquer condutor tem quando tem em cima da mesa a possibilidade de comprar um carro 100% elétrico? É simples, além do seu preço, e carregamentos, é mesmo o tempo que a bateria vai aguentar com elevados níveis de retenção de energia.
Pois bem, a Tesla partilhou recentemente alguns dados acerca da degradação da capacidade de armazenamento de energia das baterias dos seus modelos mais baratos (Model 3 e Model Y), com números realmente muito agradáveis de se ver.
Os Teslas mais baratos impressionam na resiliência da bateria!
Portanto, de forma muito resumida, segundo o relatório de impacto da própria Tesla, os seus Model 3 e Model Y “Longe Range” perdem apenas 15% da sua capacidade de bateria após 320 mil quilómetros de utilização.
Um valor muito positivo, porque, caso não saiba, todas as baterias perdem capacidade de retenção de energia ao longo da sua utilização, umas mais que outras, dependendo da forma como são feitas e do seu uso diário. (É exatamente por isto que o seu telemóvel dura menos tempo ligado com 2 ou 3 anos de uso em cima. Além do facto de as apps estarem menos exigentes, a bateria também já não é o que era).
Curiosamente, os modelos mais caros da Tesla (Model X e Model S) apresentam valores um pouco superiores, ao perder apenas, em média, 12% da sua capacidade com os mesmos quilómetros de utilização.
Entretanto, a Tesla afirma que em média, um veículo dura 320 mil quilómetros nos Estados Unidos, e cerca de 240 mil quilómetros na Europa. Por isso, segundo estes dados, um Tesla não vai precisar de uma bateria nova, com um uso normal. (A não ser que exista alguma avaria imprevisível).
Porém, estes dados não contam toda a história, porque apenas têm em conta os veículos Tesla com baterias NCA ou NCM. Ou seja, não temos as baterias mais pequenas, as LFP ou até as baterias desenvolvidas pela própria Tesla.
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