Como deve saber, nos últimos anos, a Intel teve de lidar com vários tipos de vulnerabilidades. Que claro está, no fim do dia, acabaram por afetar a performance de várias gamas de processadores da gigante dos microprocessadores.
Curiosamente, foi algo que afetou mais a Intel que a AMD! Visto que a gigante azul anda a aproveitar a sua arquitetura desde quase 2015. Isto enquanto a sua rival optou por tecnologias completamente novas, especialmente quando lançou a arquitetura Zen 1 em 2017.
No entanto, parece que a mais recente arquitetura Zen 3 é afetada por uma vulnerabilidade muito similar à Spectre.
Oops!? Os AMD Ryzen 5000 (Zen 3) têm algumas vulnerabilidades
Portanto, a AMD confirmou que existe uma otimização dentro da arquitetura Zen 3, que pode ser alvo de ataques muito similares aos que a Intel teve de lidar há alguns meses atrás. No entanto, apesar de ser possível desativar a otimização.. A AMD não acredita que isto faça sentido, porque envolve uma perda de performance significativa.
Além disso, existem outras maneiras de dar a volta à situação, que já estão implementadas na arquitetura há algumas gerações de produtos.
Muito resumidamente, o problema está no PSF, uma otimização de hardware desenhada para melhorar a performance da execução de código. (Ao prever dependências.) Ou seja, é um pouco como a predição de ramos que afetou os processadores Intel no passado. Em que o processador basicamente ‘adivinha’ o que irá acontecer no futuro. Isto de forma a ser mais rápido na execução de código.
Dito tudo isto, apesar das gamas Ryzen 5000 e Epyc 7003 serem alvo deste problema, e mesmo depois de a AMD afirmar que as consequências são muito similares à primeira vulnerabilidade Spectre… A fabricante acredita que o isolamento dos espaços de endereçamento é suficiente para evitar problemas de maior.
Em suma, o risco de segurança existe mas é “baixo”. Por isso, a AMD recomenda que todos os utilizadores deixem o PSF ligado.
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