Para além do novo processador, do MacBook Air e do Mac Mini, a Apple apresentou o novo Macbook Pro de 13 Polegadas. À semelhança do que acontece com o MacBook Air, a nova aposta utilizou o mesmo chassis do antecessor. No entanto, no interior, o Macbook Pro tem o todo-poderoso chip Apple Silicon M1. Na prática isto traduz-se por um desempenho 2.8 vezes superior ao do modelo anterior.
Macbook Pro com chip M1: o novo rei da autonomia!
A Apple diz que o MacBook Pro de 13 polegadas oferece um desempenho três vezes superior em relação aos portáteis Windows da sua classe.
Entretanto e antes de entrarmos noutros pormenores técnicos quero só destacar um pormenor que é muito importante tratando-se de um portátil. É que o novo MacBook Pro disponibiliza 17 horas de autonomia para navegar na Internet e 20 horas de reprodução vídeo. De facto é um marco!
Dito isto, o novo MacBook Pro tem uma gráfica de oito núcleos e usa um ventilador para arrefecimento ativo. Isto em oposição ao MacBook Air que não tem ventoinha. Este facto deixa adivinhar que haverá melhor desempenho no MacBook Pro em comparação com o MacBook Air com cargas pesadas.
Entretanto o novo MacBook Pro de 13 polegadas também possui duas portas Thunderbolt 4 com suporte para USB 4, contra as quatro portas Thunderbolt 3 no MacBook Pro Intel de 13 polegadas. O Wi-Fi foi atualizado para Wi-Fi 6 e temos assim tecnologia Bluetooth 5.0 também.
Os preços devem manter-se iguais aos das versões anteriores.
Um processador realmente poderoso
O M1 é um processador de oito núcleos que é desenvolvido com tecnologia de 5 nanómetros. Destaca-se também por uma arquitetura de memória unificada. Isto significa muito mais desempenho comparativamente aos computadores que têm tudo em separado, ou seja, processador, gráfica, RAM e outros componentes.
Os quatro núcleos de alta eficiência têm uma ampla arquitetura de execução, com 128 KB de cache de instrução, 64 KB de cache de dados e uma cache L2 partilhada de 4 MB. Já os núcleos de alto desempenho têm uma arquitetura de execução ultralarga, com 192 KB de cache de instrução, 128 KB de cache de dados e cache L2 de 12MB partilhada.
No caso das capacidades gráficas, o M1 inclui uma GPU de até oito núcleos e é o “processador gráfico mais avançado” que a Apple criou. Assim a marca afirma que pode fornecer um desempenho máximo com um terço do consumo de energia, comparativamente aos PCs.
A GPU tem 128 unidades de execução, que podem trabalhar com até 24.576 threads simultâneos, permitindo uma performance de até 2,6 teraflops por segundo.
Destaca-se igualmente o Motor Neural de 16 núcleos. Ou seja, através do machine learning este processador fica ainda melhor!
Outras características dão também conta da integração de um sistema de segurança de última geração, controlador Thunderbolt e USB4 integrado e um processador de sinal de imagem avançado.
Claro que graças aos 5nm e a uma enorme otimização temos uma excelente eficiência energética. Tudo ao mesmo tempo que garante 3x mais desempenho por watt.
Entretanto há outra grande novidade, mas que até já se suspeitava, ao olharmos para a arquitetura em que este processador se baseia. É que o Mac vai permitir correr aplicações para iPhone e iPad pela primeira vez.
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