Porquê esta fusão? Ao que tudo indica, rivalizar de frente com a Apple. Se possível, fazer melhor que a rival.
Durante anos, a Google andou a desenvolver dois sistemas operativos em paralelo: o Android para smartphones e o ChromeOS para portáteis. Sim, é inegável que um é muito mais popular que o outro, visto que é uma raridade encontrar um portátil ChromeOS “in the wild”. Mas essa divisão pode estar prestes a acabar.
O objetivo da Google é criar uma experiência transversal entre dispositivos, à semelhança do que a Apple já faz entre iPhone, iPad, Mac e Apple Watch. Ou seja, querem que o telemóvel fale com o portátil de forma mais fluida, com partilha de apps, dados e integrações nativas.
O que significa isto na prática?
Ainda é cedo para saber os detalhes técnicos desta fusão. Especialmente quando há alguns anos atrás tivemos uns “zuns zuns” de que o Android seria substituído por um outro Sistema Operatovo. (Ainda se lembra do Google Fuchsia? Pelos vistos está morto!)
Mas a ideia parece ser criar algo que funcione bem tanto em ecrãs pequenos como grandes, sem a necessidade de emulação ou soluções híbridas. Atualmente, o ChromeOS já corre apps Android, mas de forma limitada e nem sempre fluida. A Google quer mudar isso de forma mais profunda.
Quando é que vamos ver isto?
Nada foi oficialmente agendado, mas todas as pistas apontam para o próximo Google I/O, em 2026, como o palco ideal para mostrar esta nova visão. Até lá, vamos continuar atentos a fugas de informação e possíveis pistas nos betas futuros do Android e ChromeOS.
Em suma, a Google quer mesmo ter o seu próprio “ecossistema à Apple”, e se conseguir unir o melhor do Android com a versatilidade do ChromeOS, pode finalmente dar cartas no segmento onde a Apple ainda reina.