O primeiro equipamento com sensor de impressões digitais foi desenvolvido por uma empresa coreana em 2004 e nem sequer chegou cá. Tinha o nome de código Pantech GI100 e destacava-se por ter o leitor no centro do D-Pad, uma das primeiras implementações em que era necessário deslizar o dedo por ele.
Consistia num denominado por flip phone e como tal não era fácil dizer o que era a parte frontal ou traseira. No entanto considerando o aspecto do equipamento quando se encontrava aberto, podemos afirmar que estava localizado na parte frontal.
Nos anos que se seguiram foram surgindo uns poucos leitores de impressões digitais mas eram muito raros. Na realidade não estavam em mais de quatro equipamentos por ano.
Sensor de impressões digitais: o ano de 2013
Foi só em 2013 que a segurança biométrica se tornou importante para o público em geral.
Na altura isto foi trabalho da Apple. A empresa da maçã nem sempre é a primeira a adotar as coisas, mas sabe como ninguém fazer as pessoas adorar em determinadas tecnologias.
Nesse ano, o iPhone 5s foi um de dois telefones a tê-lo, neste caso no painel frontal, enquanto o outro foi o HTC One Max mas onde o leitor estava disponível na parte traseira.
Logo no ano seguinte, 2014, nasceram 33 equipamentos com um sensor de impressões digitais, sendo que a maioria o disponibilizava à frente (29 contra 4). No entanto em 2016 deu-se a situação inversa.
O Huawei Mate 10 mostra que podemos ter uma configuração de ecrã ao nível de proporção e dimensão na parte frontal e ainda assim termos um leitor de impressões digitais na parte da frente.
No entanto noutros casos a ergonomia pode nem sempre ser a melhor e como tal com a moda da moldura cada vez mais pequena, os leitores deverão passar definitivamente para a parte traseira. Pelo menos, enquanto a tecnologia de embutirem este sensor no próprio ecrã não estiver totalmente desenvolvida.
Sensores na parte lateral
Depois existem os equipamentos que têm os sensores de impressões digitais montados na parte lateral. A Sony apostou muito neste modelo e até à ZTE e a Huawei o fizeram em 2015. Isto no mesmo ano em que a Sony lançou o Xperia Z5. No entanto, esta configuração é muito rara e existe uma boa razão para isso.
Assim como os utilizadores procuram ecrãs sem modular, querem também equipamentos mais finos. Ora a presença de um sensor biométrico na parte lateral, aumenta obrigatoriamente a espessura e isso como devem compreender não é algo apelativo para a estética dos equipamentos.
Agora a Apple que introduzir uma nova moda que representa o fim do sensor de impressões digitais. Ao invés disso, a grande opção é o sistema de reconhecimento fácil 3D integrado no iPhone X.
Se isto acontecer o design vai mudar. É que para já esta tecnologia necessita daquele rebordo na parte superior do ecrã que veêm no iPhone X. Isto pode significar que muitos equipamentos de 2018 venham com ele, o que poderá ser a nova grande moda, depois do ecrã infinito e da proporção de 18:9.