Já deves ter ligado um cabo ao telemóvel ou ao portátil e pensado: “Porque é que isto se chama USB-C?”. É uma dúvida que faz sentido, porque quase ninguém sabe, e não, o “C” não vem de charging nem de cable.
É apenas a próxima letra na sequência dos tipos de conectores USB.
Ou seja, primeiro tivemos o USB-A, aquele retângulo clássico das pens USB e teclados. Depois veio o USB-B, mais quadrado e usado em impressoras e discos externos antigos. Mais tarde surgiram variantes como mini-USB e Micro-USB, que são variantes do USB-B, até que, em 2014, o USB Implementers Forum decidiu acabar com o caos e lançou o conector mais moderno e prático: o USB-C.
O “C” é só a letra que aponta para a versão, e não a tecnologia!

O “C” refere-se apenas ao formato físico do conector, pequeno, reversível e universal. A grande vantagem é não haver lado errado: tanto faz como o ligas, funciona sempre.
Mas atenção! Nem todos os USB-C são iguais.
O conector pode ter o mesmo aspeto, mas as capacidades variam conforme o que está por trás. Ou seja, um USB-C pode ser apenas USB 2.0, com velocidades modestas, ou suportar USB 4 / Thunderbolt 4, com transferências ultra-rápidas e suporte para vídeo, energia e dados ao mesmo tempo.
O que o USB-C realmente oferece?
O segredo está nos controladores internos e nos padrões que o fabricante escolhe.
Por isso, antes de assumires que um cabo vai transferir dados a 40 Gbps ou carregar o portátil em meia hora, vê sempre as especificações. O formato “C” garante compatibilidade e praticidade, mas a velocidade e a potência dependem do cabo e do dispositivo.
