Como estamos fartos de dizer, apesar do inegável crescimento da Xiaomi ao longo dos últimos anos, ao conseguir (cada vez mais) posicionar-se como uma fabricante de aparelhos Premium, ao mesmo tempo que manteve grande parte da sua identidade que consegue meter os consumidores a sonhar com aparelhos incríveis a preços mais “justos”, a realidade é que a Xiaomi tem um problema grave na forma como lança os seus produtos no mercado global.
A Xiaomi, como tantas outras fabricantes Chinesas, prefere sempre lançar primeiro na sua terra Natal, e apenas alguns meses depois no resto do mundo. Uma estratégia que faz algum sentido, visto que a China tem cerca de 1.4 mil milhões de potenciais consumidores, quase o dobro da totalidade da Europa. Mas, que ainda assim, faz com que a fabricante não se sinta como uma marca global a sério.
Isto acontece porque os smartphones de nova geração são notícias logo na altura em que saem (final do ano), e depois voltam a ser notícia quando chegam à Europa (primeiro trimestre do ano novo).
Feliz ou infelizmente, entre os dois lançamentos, temos muita coisa a roubar os “holofotes” da empresa. Como tal, quando os aparelhos chegam ao nosso mercado, já não se sentem como uma novidade. Parecem cansados.
Pois bem, e se outras fabricantes começarem a lançar mais cedo na Europa?
Xiaomi tem um problema que pode ficar mais grave!
Honestamente, ainda não percebi o porquê de a Xiaomi continuar a fazer lançamentos faseados quando mostra tanta ambição. Será um problema de produção? Distribuição? Não faço ideia. O que eu sei é que a Apple e Samsung são capazes de fazer lançamentos globais, e ao que tudo indica, outras fabricantes querem fazer exatamente o mesmo dentro de muito em breve.
Uma destas fabricantes parece ser a Oppo, que está finalmente de volta aos grandes voos, e ao que tudo indica, quer fazer um regresso em grande para mostrar todo o seu poderio e potencial.
Ou seja, fica a ideia de que a Oppo pode estar com a pulga atrás da orelha, talvez não para lançar tudo de uma só vez, mas muito provavelmente para ser uma das primeiras fabricantes Android a chegar ao mercado Europeu. Mais concretamente, para chegar mais cedo que as suas rivais diretas conterrâneas.
O que seria inegavelmente interessante, e iria resultar em uma quase rasteira à sua rival Xiaomi.
Temos de esperar para ver, mas estes lançamentos faseados têm, de uma maneira ou de outra, de acabar. Se o mercado é global, e estas marcas querem ser globais… Bem… Os lançamentos têm de ser globais.
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