A tecnologia está a mudar até a forma como bebemos álcool

O álcool já não é o que era. Ou melhor, a relação que as novas gerações têm com o álcool já não é a mesma que outras gerações tiveram. E não, não é apenas e só por causa de campanhas anti-bebedeira na escola, ou avisos de publicidade de rua. A verdadeira razão está… no bolso, e curiosamente, na tecnologia que temos no nosso bolso.

Sim, a tecnologia anda a mudar muita coisa, e ainda bem.

Geração com o Google na mão bebe menos (e melhor)!

smartphones: o melhor filtro é não utilizar filtro nas fotografias!

Hoje em dia, qualquer jovem com um smartphone sabe em segundos o que é uma cirrose, o impacto de uma bebedeira no sono, ou o que acontece ao cérebro depois de 10 shots de tequila. Quem anda no ginásio, corre, ou faz desportos federados, também sabe muito bem o que uma noite mais agressiva pode fazer ao seu corpo, e como tal, à sua performance desportiva.

As gerações mais novas nasceram com tudo à distância de um toque, e de facto, isso muda tudo.

Ou seja, se antigamente se bebia para experimentar, para imitar os mais velhos ou simplesmente por não se saber melhor, hoje em dia há uma espécie de filtro automático. A malta mais nova sabe os efeitos, conhece os riscos, e está muito mais atenta ao equilíbrio. Muitos preferem uma bebida especial, em vez de beber tudo o que aparece à frente.

Aliás, pessoalmente, prefiro beber uma cerveja mais “premium”, do que me meter numa noite sem fim de minis em cima da mesa.

Mas o preço também conta. E muito.

Vamos ser sinceros. Os preços das bebidas alcoólicas estão absurdos. Eu lembro-me de ter 18 anos, e uma entrada num bar ou discoteca não era mais que 5€, e tínhamos uma bebida à escolha. Hoje em dia? Um gin custa 15€, e nem é nada de especial. Mesmo uma simples cerveja, é por vezes uma quantidade de dinheiro absurda.

Claro que isto também pesa! Não dá para manter hábitos de consumo “à antiga” com os preços “de nova geração”. E quem ainda está a estudar ou a começar a vida profissional, faz contas, e corta. Se juntares isso ao acesso fácil a informação sobre saúde, a escolha fica óbvia: beber menos, beber melhor, ou nem sequer beber.

Conclusão: o álcool já não é rei. E ainda bem.

Não estamos a dizer que beber desapareceu. As pessoas continuam a brindar, a festejar, a sair à noite. Mas… Tudo mudou!

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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