Imagine que há um equipamento que lhe pode dizer se tem COVID-19 mesmo antes de um teste oficial. Era bom não é? De acordo com a CBS News, smartwatches como o Apple Watch e também os desenvolvidos por empresas como a Fitbit ou a Garmin podem detetar o COVID-19. Isto até antes dos primeiros sintomas aparecerem. Isto torna-se importante até porque mais de metade dos casos de coronavÃrus espalham-se devido a pessoas que não têm sintomas. Assim nem sequer imaginam que estão infectadas.
Smartwatches conseguem detetar se está infetado com COVID-19
Entretanto as informações conhecidas até agora e que revelam que os smartwatches têm um papel muito importante na detecção do COVID-19 não estão a chegar por parte dos fabricantes. De facto, são avançadas por várias instituições médicas americanas.
Por exemplo, os investigadores referem que o Apple Watch pode detectar mudanças subtis no batimento cardÃaco de uma pessoa que indicam que esse indivÃduo tem coronavÃrus até sete dias antes de se sentir doente ou obter um resultado positivo de um teste COVID standard.
As equipas de investigação estudaram a as alterações na frequência cardÃaca, que é a variação no tempo entre cada batimento cardÃaco. Assim isto pode medir o quão bem o sistema imunológico de uma pessoa está a funcionar. “Já sabÃamos que os marcadores de variabilidade da frequência cardÃaca mudam. Isto à medida que a inflamação se desenvolve no corpo. O COVID é um evento muito inflamatório. Assim permite prever que as pessoas estão infectadas antes de saberem. ”
As pessoas com COVID-19 têm menor variabilidade da frequência cardÃaca, o que significa que o tempo entre os batimentos cardÃacos quase não muda.
Quem não tem COVID-19 tem variações maiores no tempo entre os batimentos cardÃacos. Atenção que o aumento da variabilidade da frequência cardÃaca não tem nada a ver com uma frequência cardÃaca elevada.
Com este indicadores, os smartwatches e em espacial o Apple Watch conseguem identificar que está infetado mas não tem sintomas. Tudo dada a sua precisão.
Um outro estudo conduzido pela Universidade de Stanford baseou-se na teoria de que 81% daqueles que testaram positivo para coronavÃrus tiveram alterações nos seus batimentos cardÃacos. Isto em repouso. Na prática até nove dias e meio antes do aparecer dos primeiros sintomas. Uma frequência cardÃaca muito alta era um sinal de que os sintomas de COVID-19 haviam acabado de começar. Assim usaram os dados dos smartwatches para identificar 67% dos casos de COVID-19, quatro a sete dias antes de aparecer os primeiros sintomas. A equipa também criou um alarme para informar os utilizadores de que os batimentos cardÃacos aumentaram durante um longo perÃodo de tempo.
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