A Google vai bloquear a possibilidade de se utilizar outro serviço nos smartphones que não tiveram a oportunidade de obter a licença Google Mobile Services (GMS) e entre esses smartphones, os mais importantes são, claro, os modelos Huawei e Honor lançados desde o final de 2019. É mais uma má notícia!
Smartphones da Huawei vão perder mais um serviço Google
A evidência da perda de acesso dos smartphones à aplicação de conversação por vídeo foi encontrada no código da atualização mais recente da aplicação Google Duo versão 123.
Neste momento, o Google Duo pode ser utilizado com segurança em smartphones sem certificação GMS, incluindo as apostas da Huawei e Honor. No entanto, a Google vai acabar com isto na primavera.
Entretanto também tínhamos ficado a saber que as mensagens da Google também vão deixar de funcionar em smartphones Android “não certificados” a partir de 31 de março de 2021. Também estão incluídos os smartphones Huawei e Honor.
Inicialmente parecia haver uma formulação vaga no código do Google Duo – o serviço deixará de funcionar em dispositivos “sem suporte”.
No entanto, a equipa do XDA Developers não confiou. Assim encontraram informações mais precisas no código. Trata-se de dispositivos “compatíveis” com os GMS, ou seja, licenciados pela Google. A data de término da compatibilidade é a mesma, ou seja, 31 de março. Entretanto os utilizadores terão 14 dias para descarregar os seus dados.
Entretanto e já que falamos em Google, saiba que este motor de busca quer retirar-se de armas e bagagens da Austrália.
A Austrália introduziu uma nova lei. Na prática faz que a Google, o Facebook e potencialmente outras empresas tecnológicas paguem aos meios de comunicação. Claro, pelos seus conteúdos noticiosos.
Mas as empresas americanas reagiram. Assim avisam que a lei os faria retirar alguns dos seus serviços. Isto pode ser a desgraça para a maioria dos sites e blogs nesse país que dependem dos serviços da Google e mais concretamente do Adsense.
O PM australiano Scott Morrison disse que os legisladores não iriam ceder a “ameaças”.
A Austrália está longe de ser o maior mercado da Google. No entanto, o código noticioso proposto é visto como um possível caso de teste global para a forma como os governos podem tentar regular as grandes empresas tecnológicas.
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