O smartphone que tão bem conhecemos em 2023, teve um início em 2007, quando a Apple apresentou o inovador iPhone, nas mãos de Steve Jobs. O mundo nunca mais foi o mesmo! Foi um lançamento que mudou completamente a forma como olhamos e interagimos com tecnologia.
Mas, como deve imaginar, isto não é o fim da linha. Vamos ver coisas diferentes, aliás, já estamos a ver coisas diferentes, que potencialmente poderão servir para acabar com o smartphone.
Smartphone tem os dias contados. O que vem a seguir?
Portanto, já ouviu falar da Humane? É uma empresa fundada por dois engenheiros ex-Apple, na altura responsáveis pela interface que de certa forma, foi um dos fatores chave para o sucesso do iPhone.
Pois bem, esta empresa está a apostar tudo o que tem na integração da tecnologia dentro das nossas vidas, sem smartphone, e sem separar o mundo à nossa volta.
Caso não saiba, a Humane já anda por cá há vários anos, tendo sido fundada em 2018. Aliás, até tem sido severamente criticada por ter angariado uma autêntica montanha de dinheiro, em várias rodas de investimento, sem lançar um único produto digno desse nome. Mas, depois da última apresentação… Bem, se calhar até mereciam mais dinheiro. Afinal de contas, consegue imaginar atender uma chamada através da palma da sua mão? Foi isto que aconteceu via projeção de um wearable Humane.
A ideia da empresa não é apenas oferecer algo diferente, o grande objetivo é algo que seja natural, que seja uma evolução palpável, mas intuitiva, face aquilo que temos hoje em dia à nossa disposição com o smartphone. Isto também significa um uso de IA, como se a vida dependesse disso. Mas, ao contrário daquilo que temos visto, é uma IA muito submissa, pronta a acatar qualquer ordem do humano.
Imagine que vai comer um qualquer tipo de comida, e recebe um aviso do aparelho “Você é alérgico a isso, vai ficar doente!”, e diz “Eu sei, mas vou comer na mesma.” O aparelho vai dizer, “Ok! Bom Proveito!”
A IA da Humane quer oferecer soluções tecnológicas familiares, naturais, e humanas. Basicamente, vamos ter acesso a mais informação, que aparece de uma forma útil, e nunca limitadora.
A correr bem, este aparelho pode mesmo bem ser o próximo passo do mundo smart, deitando por terra a própria esperança que a Apple tem no VR. Mas, como é óbvio, isto ainda não é algo que vai ser lançado para já. Ainda vamos ter de esperar mais alguns anos.