Os anéis inteligentes são interessantes, porque oferecem muito daquilo que um smartwatch traz para cima da mesa, num formato mais simples e por isso menos intrusivo. Mas… Acho que não há grande forma de substituir um smartwatch.
Aliás, basta olhar para o entusiasmo que existiu à volta do Galaxy Ring da Samsung, que prontamente desapareceu após o lançamento do produto. Ainda existe algum entusiasmo à volta da segunda versão que deve aparecer no mercado ainda durante o verão de 2025? Talvez! Porém, muito longe daquilo que vimos em uma primeira fase.
Os smart rings vão substituir os smartwatches?
Portanto, se andas atento ao mundo dos wearables, sabes que os smartwatches dominam o mercado há vários anos, e de facto, até andam a ganhar novos níveis de importància. Isto porque rastreiam atividade física, mostram notificações, controlam música, fazem chamadas… Enfim, são autênticos centros de comando no seu pulso. Mas há um novo concorrente a ganhar força em 2025: os smart rings.
São acessórios para o seu dia-a-dia pequenos, discretos e cheios de sensores poderosos. Ou seja, os smart rings estão a ser vistos cada vez mais como uma alternativa minimalista (e confortável) aos tradicionais relógios inteligentes.
O que conseguem fazer?
Apesar do seu tamanho reduzido, os smart rings são autênticas máquinas de rastreamento de saúde, não ficando muito atrás daqui que um relógio de gama alta é capaz de fazer.
Ou seja, produtos como o Oura Ring 4 conseguem monitorizar batimentos cardíacos, ciclos de sono, níveis de stress e até temperatura corporal, tudo sem ecrãs ou distrações.
Outros, como o Ultrahuman Ring Air, focam-se no lado metabólico, dando-te insights sobre como a tua alimentação, recuperação e atividade afetam o bem-estar geral.
Depois há o RingConn Smart Ring Gen 2, que se destaca por não obrigar a subscrições mensais para aceder aos dados, algo raro num mercado onde os custos extra já são quase regra.
Resumindo: com formatos leves, baterias que duram uma semana e um conjunto crescente de funcionalidades, os smart rings estão a deixar de ser gadgets de nicho e a tornar-se sérios candidatos para quem quer monitorizar a saúde sem andar com um aparelho no pulso.
Porém, o interesse continua a ser muito pequeno, num mercado que cada vez mais parece um simples “nicho”. Além de tudo isso, a grande maioria dos anéis “bons”, são demasiado caros.
O que os smartwatches ainda fazem melhor?
Bem… Tudo o resto!
Os smartwatches continuam a ser reis no lado da conectividade: notificações, respostas rápidas, chamadas, navegação, controlo multimédia… É basicamente o juntar o útil (sensores) ao agradável (um mini smartphone no pulso).
Para muitos utilizadores, especialmente aqueles que precisam de estar sempre contactáveis, isto é indispensável.
Além disso, relógios a sério trazem medições avançadas (ECG, oxigénio no sangue, deteção de quedas) que os anéis, por enquanto, não conseguem replicar. Além de tudo isto, quem quer GPS detalhado para corridas ou passeios de bicicleta, ainda vai precisar de um relógio.