A Samsung não é propriamente conhecida por ter muita vontade de apostar nas baterias, o que em muito se deve ao que aconteceu com o “explosivo” Galaxy Note 7. Porém, tudo indica que a gigante Coreana vai começar a meter mãos à obra com as baterias de estado sólido.
Porém, não, ainda não é nos smartphones. Pelo menos não para já.
Baterias de estado sólido: Samsung esqueceu-se dos smartphones (por enquanto?)
Afinal, segundo novos relatos vindos da Coreia do Sul, a gigante do mundo mobile vai aplicar esta tecnologia primeiro nos wearables, como relógios, anéis inteligentes e earbuds. Mas… e os telemóveis? Nada. Nicles. Nem uma pista.
Dito tudo isto, segundo Money Today, a Samsung Electro-Mechanics está encarregue de desenvolver estas baterias de nova geração, com o plano de as estrear já no Galaxy Ring, algures no último trimestre de 2025. Por sua vez, os earbuds seguem-se em 2026 e os Galaxy Watch só lá para 2027.
Ou seja, ainda falta muito tempo para que esta tecnologia seja algo de “normal” no mercado.
Porquê este entusiasmo com as baterias de estado sólido?
Porque são seguras, duram mais e ocupam menos espaço. A típica bateria com eletrólito líquido pode ser um barril de pólvora. Já estas são mais compactas, mais estáveis e até é possível moldar a célula como se fosse plasticina tecnológica.
Mas então… por que razão a Samsung não avança com isto para os smartphones, onde a autonomia continua a ser um drama? Especialmente agora que os seus smartphones começam a ficar para trás?
Simples: custo. Meter uma baterias destas num telemóvel exigiria não só muita capacidade, como também um investimento gigante. Algo que, neste momento, não faz sentido do ponto de vista financeiro.
Além disso, para Smartphones, a Samsung parece estar mais virada para outra alternativa: as baterias de silício-carbono, uma tecnologia que já começa a ser usada por várias marcas chinesas. Se os rumores estiverem certos, a marca sul-coreana pode estar a planear um Galaxy S26 Ultra com uns absurdos 7.000mAh, sem transformar o telefone num tijolo.
Mas lá está, promessas já ouvimos muitas. É esperar para ver.