Caso não saiba, esta é uma ideia que já vem dos tempos de Steve Jobs. Ou seja, permitir aos utilizadores do Apple Watch medir os níveis de glicose no sangue sem terem de se picar.
Seria um verdadeiro passo em frente dentro do mundo da tecnologia pensada para a saúde, um quase “Santo Graal”. Porém, apesar de todos os avanços e promessas, essa funcionalidade continua a ser apenas isso, um sonho ou uma promessa.
Afinal, depois de vários rumores a apontar para uma Samsung ou Apple prestes a conseguir dominar a tecnologia, segundo uma nova atualização do jornalista Mark Gurman, da Bloomberg, a realidade é que a Apple ainda está a anos de conseguir implementar esta tecnologia de forma funcional e compacta.
A teoria existe, a tecnologia funciona, o problema é encaixá-la num relógio!
Portanto, enquanto a Samsung tem os seus segredos mais escondidos, o que nem costuma ser habitual, a Apple tem estado a trabalhar com técnicas como espectroscopia de absorção ótica e lasers para tentar medir os níveis de glicose sem furar a pele. A boa notícia? Já chegaram à fase de protótipo funcional. A má? O protótipo é grande demais para caber num relógio.
Eventualmente os engenheiros chegam lá. Mas… Não vai ser hoje, nem amanhã, nem provavelmente nos próximos 1 ou 2 anos.
Aliás, há quem diga que a chegada da tecnologia pode demorar mais do que 7 longos anos. Algo que eu não acredito minimamente. Mas sim, ainda temos muito que esperar.
A concorrência também está na corrida… e igualmente perdida
A Samsung também está a tentar desenvolver um sensor semelhante. Mas, até agora, não há sinais de progresso concretos, o que mostra que até os gigantes do mundo tech estão a bater com a cabeça na parede neste desafio.
Portanto, para quem sonhava com um Apple Watch que avisasse quando a glicose está a subir, sem agulhas, sem dor e sem dramas… vai ter de esperar mais uns bons anos. Mas, depois da chegada do Huawei D2 que já aposta muito e bem na saúde, quem sabe se o nível de investimento não sobe, e como tal, as barreiras começam a desaparecer.