Os 3nm chegaram ao mercado com o processador que serve de base aos novíssimos iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max. Uma inovação que pelo menos por enquanto, é exclusiva Apple, sendo exatamente por isso que toda a geração Android de 2024 deverá continuar a ter os seus SoCs baseados no processo de 4nm da TSMC.
É uma tecnologia tão complexa, e tão cara, que muitos especialistas acreditam que vamos andar a brincar com os 3nm durante muitos e bons anos, seja em smartphones, ou noutros tipos de componentes pensados. Tudo devido às barreiras impostas às grandes fabricantes de chips, e claro, isto já para não falar dos custos de implementação de inovação no lado da produção.
Ainda assim, a TSMC continua a investir forte e feio, e já se prepara para os 2nm. O mundo da tecnologia é mesmo incrível não é?
Problemas nos 3nm? Esqueça! 2nm até vão chegar mais cedo!
Portanto, ao que tudo indica, o processo de 2nm está a evoluir a um ritmo favorável no lado da TSMC. Porém, já começaram os avisos… Os clientes da TSMC vão ter de se adaptar a toda uma nova série de inovações que o processo de 2nm vai trazer para cima da mesa. Os designs vão ter de mudar um pouco nas próximas gerações.
Mais concretamente, a gigante TSMC está a desenvolver pelo menos 3 processos de produção baseados em tecnologia de 2nm (N2, N2P e N2X). Estamos a falar de melhorias muito significativas no consumo de energia (25~30%), mais desempenho (10~15%), e uma maior densidade de transístos (mais tecnologia no mesmo espaço físico! (>1.15x).
Quando é que os 2nm vão chegar pela primeira vez ao mercado?
Apesar das dúvidas de alguns especialistas, a TSMC está a apontar para 2025, com a Apple novamente na fila da frente para ser a primeira a fazer uso da tecnologia no seu iPhone e posteriormente nos seus computadores Mac.
Porém, desta vez a estratégia é diferente. A forma de produção vai mudar, e por isso, a TSMC já está a trabalhar com os seus clientes mais importantes para mudar alguns designs críticos. Porquê? Bem, o processo N2 da TSMC vai trazer tecnologia GAA (Gate All Around), fornecimento de energiabackside e condensadores (SHPMIM) de elevado desempenho.
É o futuro?
Está pronto para um novo mundo de performance e eficiência? Isto é curioso, porque algumas fabricantes de smartphones já se começaram a afastar desta corrida desenfreada ao desempenho.
Um excelente exemplo é a Google, que decidiu apostar em processadores teoricamente mais fracos para os seus Pixel 8, passando parte de processamento para a “nuvem”. A ideia é simples. Se a produção está cada vez mais complexa e mais cara… Talvez seja boa ideia tornar os smartphones algo um pouco híbrido, em vez de continuar a tentar transformá-los em supercomputadores.
Claro que isto também tem um lado negativo, que é a obrigatoriedade de ter uma ligação à Internet sempre, ou quase sempre ativa. Mas… Não fará mais sentido esse caminho?
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