A Pirataria está novamente a crescer, o que muito se deve ao aumento das subscrições dos serviços de streaming, e acréscimo do nível de dificuldade no uso destes serviços, especialmente para famílias e grupos de amigos que partilhavam a mesma conta para dividir despesas.
Mas, ao mesmo ritmo que a Pirataria aumenta de gravidade, a luta contra a mesma segue o mesmo exato caminho. Consegue imaginar “sacar” um filme, e no dia seguinte ficar sem Internet? Essa realidade já esteve mais longe.
Pirataria = Corte da Internet? É uma possibilidade!
O que aconteceu para isto ser uma possibilidade?
Bem, a Fornecedora de Internet Grande Communications foi condenada a pagar uma indeminização de 47 milhões de dólares por prejuízos a várias editoras de conteúdo multimédia. De forma mais concreta, o Tribunal decidiu que o ISP era culpado pelo download indevido de mais de 1403 músicas, tudo porque falhou em cortar o acesso à Internet de quem foi realmente o responsável pelo download de conteúdo protegido por direitos de autor.
Antes de mais nada, esta é uma forma curiosa de olhar para a pirataria, e formas de a parar. Afinal de contas, se os fornecedores forem sempre considerados culpados, pode ter a certeza que os mesmos vão mudar a sua forma de agir para começar a cortar o acesso à Internet dos seus clientes. Este pode ser o futuro, e na realidade a forma mais eficiente de meter um travão à pirataria.
Afinal, como deve imaginar, se existe uma entidade no planeta capaz de saber o que você anda a fazer com a sua internet… É o seu próprio fornecedor.
Em suma, claro que cortar o acesso à Internet parece ser uma ato exagerado, e até ilegal. Afinal de contas, se você paga a conta todos os meses, tem o direito de fazer aquilo que bem entender com a sua ligação. O responsável pela pirataria é sempre o utilizador e não o ISP.
Entretanto, apesar de concordar com tudo isto, e achar que devemos ter o direito de fazer aquilo que bem entendermos, também acredito que esta forma de luta contra a pirataria é extremamente interessante e eficiente.
E você? O que pensa sobre tudo isto? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.