Caso não se lembre, desde o Windows 8 que a Microsoft anda a brincar com o Menu Iniciar. Uma parte icónica da interface que dá vida ao Sistema Operativo da gigante Norte-Americana.
Já o transformou em ecrã inteiro, já o meteu a flutuar, já lhe tirou os blocos, já os voltou a pôr… e agora, em pleno 2025, está de volta com mais um “redesign humano” para o Windows 11. A ideia? Um Menu Iniciar centrado no utilizador.
O resultado? Mais uma tentativa de reinventar a roda. É que o problema do Menu Iniciar não está no design em si, mas na quantidade de vezes que a Microsoft lhe mexe, o que por sua vez não permite uma habituação por parte do utilizador.
Menu Iniciar centrado no humano? O que é isto?
Portanto, segundo a própria equipa de design da Microsoft, o novo menu tenta manter a função principal, que passa por encontrar aplicações e conteúdos de forma rápida, porém agora com mais “respiro visual”.
Uma forma de explicar a coisa bastante curiosa, porque fica a ideia de que, em 2025, funcionar já não chega. Tem de existir alguma beleza envolvida na coisa.
Dito tudo isto, a equipa guiou-se por quatro pilares:
- Apps à vista (para acederes rapidamente ao que interessa),
- Faz dele teu (mais opções de personalização),
- Acelera o teu dia (atalhos para tarefas rotineiras),
- Respeita o ícone (porque os 30 anos de memória muscular do botão iniciar ainda contam).
300 fãs ajudaram!
Não temos forma de confirmar isto, mas foi o que a Microsoft partilhou.
Ou seja, segundo o comunicado oficial, mais de 300 utilizadores participaram em estudos não moderados para afinar o novo design. Resultado? Um menu que tenta adaptar-se ao teu comportamento, com sugestões mais lógicas e várias formas de aceder à lista de apps.
Dito tudo isto, o novo Menu Iniciar foi testado em tudo: desde um Surface Go até um monitor ultrawide de 49 polegadas. Aliás, segundo a Microsoft, cada pixel foi alimentado com amor e intenção.
Será desta que acertaram?
Apesar do tom épico da apresentação, há um problema: quem trabalha num PC quer rapidez, previsibilidade e controlo.
Cada mudança no Menu Iniciar dá uma “facada” nesta forma de pensar. Aliás, o Menu Iniciar sempre foi rápido e simples. Só começou a perder a sua identidade a partir do Windows 8, altura em que a Microsoft começou a mudar apenas e só para dizer que mudou.