Os fabricantes de automóveis investem milhões a desenvolver sistemas de infotainment cada vez mais sofisticados, cheios de menus, gráficos 3D e assistentes virtuais. Mas há um detalhe que ninguém quer admitir… Para a esmagadora maioria dos condutores, esse software é praticamente irrelevante.
É cada vez mais normal ver condutores a não fazer ideia daquilo que está escondidos no sistema de entretenimento do seu carro, porque nunca o usaram. Ligam o telemóvel e siga viagem.
Algo muito interessante, porque nos dias que correm, os carros são muito mais tecnológicos que noutros tempos.
O hábito está enraizado? Quase!

Entramos no carro, ligamos o smartphone e abrimos Apple CarPlay ou Android Auto. E pronto.
De repente, o GPS integrado do carro deixa de contar. A rádio tradicional é ignorada. Os menus do fabricante raramente são explorados. Tudo passa pelo telemóvel, seja Spotify, Google Maps, Waze, WhatsApp ou chamadas.
Aliás, até em carros mais antigos, começa a ser muito comum arranjar um sistema extra com um bom ecrã, e claro, suporte a estes sistemas.
Porque é que isto acontece?
Muito simples, o smartphone já faz parte do nosso dia a dia, e de facto, tanto a Google como a Apple fizeram um trabalho fenómenal em adaptar muitas das nossas apps favoritas ao ambiente que temos ao volante.
Não ficamos completamente cortados do WhatsApp, e afins, porque é sempre possível ouvir as mensagens, e até fazer algumas respostas. Depois temos ainda o facto de estar sempre tudo atualizado sem ter de levantar o dedo.
No outro lado, os sistemas de infotainment dos carros costumam ser lentos, pouco intuitivos e, muitas vezes, ficam desatualizados poucos tempos depois da compra.
Milhões investidos… para nada?
Isto não é bem assim em todas as fabricantes. Algumas, como a Renault e a Volvo, têm sistemas baseados no Google Automotive, que são de facto incríveis. É como ter o smartphone ligado ao carro, mas sem ser necessário andar a gastar-lhe a bateria.
Mas… A grande maioria das marcas… Começa a ser um investimento sem sentido.
Aliás, os carros estão cada vez mais parecidos com computadores, mas o software de origem parece condenado a viver na sombra.
Conclusão
O futuro do infotainment automóvel pode muito bem deixar de estar nas mãos dos fabricantes. Para a maioria das pessoas, o carro já não precisa de um “sistema operativo” próprio. Basta ter um bom ecrã e compatibilidade com o smartphone. O resto… é dinheiro mal investido.
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