A Nothing é uma fabricante diferente, que tenta fazer as coisas de uma forma mais irreverente e jovial. Algo que faz todo o sentido nos tempos que correm, porque tudo parece e sabe ao mesmo no mundo mobile de 2025.
Dito tudo isto, o Nothing Phone (3) está a gerar algum hype, e com razão. Afinal de contas, este aparelho deveria ter sido lançado no ano passado, mas Carl Pei decidiu esperar, porque achou que o smartphone não iria trazer nada de novo.
Estamos a falar de uma “pausa” de 2 anos entre smartphones topo de gama. Algo que pura e simplesmente nunca acontece no mundo dos smartphones. Mas… A espera terminou! Ou melhor, está prestes a terminar.
- Nothing Phone (3) pode chegar mais cedo do que pensávamos!
- Nothing decidiu fazer uma parceria com a KEF. Vai aumentar o nível!
Nothing Phone (3) vai ser mais caro!
Caso não saiba, o próprio Carl Pei confirmou que o novo modelo iria custar à volta de 800 libras, o que por sua vez significa mais ou menos 949€. Valores que fez muitos fãs torcer o nariz.
Afinal, estamos a falar de uma marca que nasceu para “roubar” o lugar à OnePlus, ou seja, voltar a meter o ideal de “Flagship Killer” na berra. Por isso, ver um smartphone que supostamente não quer ser o derradeiro topo de gama, muito próximo dos 1000€, acaba por ser estranho.
Porém, agora, com os novos detalhes técnicos a surgir, a conversa muda de tom. O Phone (3) pode não ser o aparelho acessível que esperava, mas também não é propriamente um médio-gama disfarçado.
SoC de topo e câmara melhorada!
Segundo os mais recentes leaks, é possível que existam duas versões do Nothing Phone (3), um pouco à imagem daquilo que a fabricante já fez com a gama média (3a). Isto significaria um modelo base equipado com um Dimensity 9400, e um modelo Pro equipado com um Snapdragon 8 Elite.
Porém, tal como aconteceu com os Phone (3a), eu acredito que o SoC vai ser exatamente o mesmo em ambas as versões, e vai ser muito provavelmente fornecido pela MediaTek. O que é uma excelente jogada, visto que a MediaTek já oferece os mesmos níveis de performance, e ainda tem preços mais baixos.
Junta-se a isso uma câmara principal renovada e a possibilidade de incluir uma lente periscópica, algo raro fora dos flagships da Samsung ou Xiaomi. Entretanto, a bateria também cresce, podendo ultrapassar os 5.000 mAh, com carregamento rápido semelhante ao Phone (2): 45W com fios e 15W wireless.
O preço é alto… mas agora faz mais sentido?
Se tudo isto se confirmar, os tais 950 euros deixam de parecer um disparate. Especialmente em 2025, em que o iPhone deve encarecer de forma significativa, o que por sua vez vai arrastar todo o ecossistema Android para preços mais altos.
Sim, continua a ser muito dinheiro, mas já não estamos a falar de um médio-gama caro, ou um de um smartphone que está perto da gama alta. Estamos a falar de um flagship com ambições sérias, materiais premium, Nothing OS 3.2 baseado em Android 15, e aquele design diferenciado com LEDs que continua a destacar-se no mercado.
Entretanto, o lançamento deverá acontecer em julho, seguindo o mesmo calendário do Phone (2).