O eSIM já não é grande novidade no mundo mobile, mas… A verdade é que a grande maioria das pessoas não sabe da sua existência. Aconteceu-me muito em Portugal falar disto, e ver a pessoa a olhar para mim com pontos de interrogação nos olhos.
Como é que se acaba com isto? Simples! É acabar com os cartões físicos. Por isso, a Apple prepara-se para dar mais um passo decisivo na forma como usamos os nossos smartphones. Segundo informações recentes, a gama iPhone 17 poderá chegar à Europa apenas com suporte para eSIM, deixando cair de vez o tradicional cartão físico.
A mudança já começou!
Caso não saiba, nos Estados Unidos, a transição aconteceu em 2022, com o iPhone 14. Altura em que a Apple removeu completamente a bandeja do SIM.
Na Europa, a mudança tem sido mais lenta, mas tudo indica que a hora chegou. Aliás, a empresa já está a preparar terreno! Funcionários de lojas e revendedores da União Europeia receberam ordens para concluir formação sobre eSIM até 5 de setembro, poucos dias antes da apresentação oficial do iPhone 17, marcada para 9 de setembro.
É difícil olhar para este calendário e não ver um claro sinal de que o iPhone 17 vai mesmo abandonar o cartão físico na UE.
Até porque, desta forma, a Apple pode anular alguns custos de produção, algo muito necessário enquanto os custos de produção continuam a aumentar, especialmente agora com a ajudas das tarifas de Donald Trump.
Porque é que a Apple está a fazer isto?
O eSIM traz algumas vantagens óbvias:
- Mais espaço interno no dispositivo, que pode ser aproveitado para outros componentes.
- Melhor resistência à água e poeiras, já que desaparece mais uma entrada no chassis.
- Mais segurança, porque um eSIM não pode ser removido fisicamente do equipamento.
No caso específico do iPhone 17 Air, faz ainda mais sentido. Este modelo vai ser o mais fino de sempre, e a Apple já terá decidido que simplesmente não há espaço para um slot físico.
O impacto no utilizador
Nem todos vão gostar da mudança!
Em muitos mercados, sobretudo na Ásia, o cartão SIM físico continua a ser dominante, e há operadores que ainda não oferecem suporte total ao eSIM. Mas a verdade é que a Apple tem histórico em forçar este tipo de transições! Aconteceu com a entrada de auscultadores, com o carregador na caixa e, claro, com a porta USB-C.
Se a marca avançar na Europa, será apenas uma questão de tempo até que o resto do mundo siga o mesmo caminho.
Está pronto?
Como funciona o eSIM?
Simples! Em vez de meter um cartão físico na ranhura, aponta o smartphone a um código QR, ou abre um link específico. O cartão virtual (eSIM) é instalado e fica imediatamente disponível. Além disso, recebe também atualizações de configurações mais rapidamente, o que é um ponto positivo.
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