Os próximos portáteis Intel vão ter um truque novo, e não vai ser no processador. A grande novidade vem no lado do ecrã, que à semelhança daquilo que já acontece nos smartphones, em breve poderá reduzir a taxa de atualização até 1Hz para poupar energia de forma drástica.
Para ter ideia, segundo a Intel e a fabricante de painéis BOE, esta tecnologia poderá reduzir o consumo até 65%, prolongando a autonomia de forma significativa.
A revolução está no ecrã, não no chip!
Pode parecer estranho, mas a Intel e a BOE andam a trabalhar nesta ideia há quase uma década. Foi preciso todo este tempo para garantir que o projeto está pronto para chegar ao mercado.
Dito tudo isto, a estreia acontece em 2026, em portáteis com plataforma Intel, e promete uma verdadeira revolução no equilíbrio entre desempenho e eficiência.
Qual é o objetivo?
Ensinar o ecrã a consumir menos energia, ao ajustar a taxa de atualização de forma inteligente, algo que já vemos em smartphones de topo, como o iPhone 17 Pro, mas que agora chega finalmente ao mundo dos portáteis.
Ou seja, quando o utilizador estiver a ver uma imagem estática, o ecrã poderá baixar para 1Hz,e quando voltar a interagir ou a ver vídeo, o painel sobe automaticamente até 60, 120 ou mais hertz.
Multi-Frequency Display e SmartPower HDR
A tecnologia vai mais longe do que apenas adaptar o refresh rate. A Intel e a BOE anunciaram dois novos sistemas:
- Multi-Frequency Display: coordena o sistema operativo e a gráfica integrada da Intel para otimizar o uso de energia em tempo real, ajustando a frequência de atualização consoante o tipo de conteúdo.
- SmartPower HDR: gere o consumo energético do modo HDR, que é conhecido por aumentar bastante o gasto da bateria. Esta tecnologia ajusta a voltagem do ecrã de acordo com o brilho da imagem. Reduzindo o consumo em cenas escuras sem perder qualidade nas mais luminosas.
O futuro dos portáteis eficientes!
A BOE será a principal fornecedora dos painéis OLED com SmartPower HDR, em colaboração direta com a Intel e os principais fabricantes de portáteis.
Já há planos para ir além da Intel. Porém, não vai ser já em 2026. Apenas depois.
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