As fabricantes decidiram voltar a tentar produzir smartphones super finos, naquilo que é uma tentativa quase desesperada de tentar apresentar algo de diferente. Os resultados ainda não estão à vista, porque ainda não temos nenhum modelo nas prateleiras das lojas.
Mas… Tudo aponta para que seja um saco cheio de compromissos, e como tal, muito longe daquilo que todos nós deveríamos querer.
Galaxy S25 Edge deixou 1000mAh de bateria na gaveta
Portanto, nos últimos tempos, parece que a moda voltou a ser fazer telemóveis cada vez mais finos, o que nos faz lembrar dos tempos dos Nokia super pequenos, leves e finos. Mas, os tempos mudaram, e com tanta tecnologia a dar vida aos aparelhos mais importantes do nosso dia-a-dia, a realidade é que diminuir o tamanho físico tem obrigatoriamente de resultar em compromissos, que vão desde ligeiros a muito pesados.
Dito tudo isto, temos o novo Galaxy S25 Edge, um smartphone que impressiona nas fotos… mas deixa a desejar na prática, principalmente por uma razão: perdeu 1.000mAh de bateria só para caber numa carcaça de 5,8 mm. Alguém quer uma bateria que não aguenta o dia inteiro? Duvido.
Entretanto, vale a pena salientar que o novo rival direto do S25 Edge vi ser o iPhone 17 Air, outro telemóvel super fino que está a caminho do mercado, com uma data de chegada apontada para setembro. E sim, também vai sacrificar bateria para caber num perfil magro. Mas no caso da Samsung, o problema é mais evidente: o S25+ tem uma bateria de 4.900mAh. O S25 Edge? Fica-se pelos 3.900mAh. Estamos a falar de menos autonomia com o mesmo ecrã de 6.7 polegadas QHD+ e 120Hz.
Curiosamente, a um preço mais alto.
Porquê?
A Samsung não quis inovar, ou melhor, não quis usar baterias de silício-carbono como várias rivais já fazem nos seus próprios modelos. Resultado? Um telemóvel mais leve e mais fino… mas que arrisca a morrer cedo longe da tomada.
A questão mantém-se: será que vale mesmo a pena sacrificar 1.000mAh só para ter um telemóvel mais fino?
Num mundo onde o dia-a-dia pede cada vez mais autonomia, tudo indica que a resposta é não. Há decisões que servem bem a estética… mas não o utilizador. E esta parece ser uma delas.