Como noticiámos há alguns dias atrás, qualquer jogo multiplataforma tem de ser desenvolvido tendo em conta as limitações da consola mais fraca da presente geração. O que claro está, nos tempos que correm, em que as velhas PS4 e Xbox One começam a ficar para trás, é uma missão que fica a cargo da Xbox Series S.
Qual é o problema disto? Bem… A Xbox Series S não é muito mais poderosa que uma PS4 Pro ou Xbox One X.
Isto significa que os estúdios estão a entrar na nova geração com um peso em cima, que simplesmente não deveria existir. Os ‘devs’ querem apresentar projetos inovadores, que façam o jogador saltar para um outro nível de qualidade e imersão, e por isso mesmo, já temos várias equipas a quererem que a Xbox Series S deixe de ser um objetivo alcançável. A consola mais barata da Microsoft tem de ficar num segundo plano, caso contrário, corre o risco de limitar toda a nova geração de jogos.
Estúdios já estão fartos da Xbox Series S. E agora?
Portanto, agora que as velhas consolas da passada geração começam a entrar no sempre triste esquecimento, temos vários estúdios a olhar para a Xbox Series S como um fator limitador, e não como um produto cheio de potencial por ser mais barato.
Como é o exemplo de Lee Devonald do estúdio Rocksteady! Que entretanto já veio a público afirmar sem quaisquer problemas, que a nova geração vai ser limitada por uma consola que é uma autêntica “batata“. Ao que tudo indica, este não é o único ‘dev’ irritado pela consola, naquilo que poderá ser uma mudança de paradigma a médio prazo no mundo do desenvolvimento de videojogos.
Uma guerra complicada, visto que apesar do ‘hate’ dos estúdios, especialmente dentro das equipas de desenvolvimento, a consola é um autêntico sucesso comercial. Muito graças ao seu preço, mas também menor complexidade no campo da produção, que possibilitou a entrega de uma grande quantidade, mesmo durante a pior fase da crise de chips.
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