Domingo, Julho 27, 2025

Carros elétricos com 4.800 km de autonomia? Será possível?

Se há algo que ainda trava a adoção em massa dos carros elétricos, é a autonomia que estes trazem para cima da mesa. Na verdade não é só isso, são as dificuldades de carregamento, é o facto de ser obrigatório planear viagens mais longas, etc…

Mas a base, essa está sempre no lado da Autonomia. Afinal, se a autonomia for boa, muitas destas preocupações desaparecem sem deixar rasto.

Isto porque, apesar de já existirem modelos que superam os 500 km por carga, muitos condutores ainda têm receio de fazer viagens longas ou depender de carregadores públicos que nem sempre funcionam como deviam (e são caros!). Mas isso pode estar prestes a mudar, de forma radical.

A revolução pode vir da Coreia!

nova bateria! pode revolucionar os carros elétricos?

Investigadores sul-coreanos descobriram uma forma de combater um dos maiores problemas das baterias atuais, que leva à sua degradação, e limitação do armazenamento de energia. O inchaço do silício. Pode parecer um detalhe técnico, mas esta inovação tem um impacto gigantesco.

Afinal, ao controlar esse fenómeno, é possível criar baterias que armazenam até dez vezes mais energia do que as que usamos hoje em dia.

Isto significa, na prática, que um carro elétrico poderia atingir autonomias acima dos 4.800 km (cerca de 3.000 milhas), o que muda por completo o jogo. Imagina poderes atravessar a Europa inteira sem sequer pensares em carregar a bateria.

Aliás, com 4800 kms de autonomia, e mesmo que esse valor seja exagerado e a coisa “real” fique mais à volta dos 3000 kms, estamos a falar de carregar o carro… 1x de 2 em 2 meses para a grande maioria das pessoas? Talvez até de 6 em 6 meses para quem fazer apenas 20 kms por dia.

Não é só uma questão de design!

Ao contrário de outras soluções que apenas otimizam a estrutura dos veículos ou o design das baterias, esta investigação propõe uma mudança profunda na química das células.

Claro que, mesmo com uma autonomia absurda, continuarás a precisar de carregadores em algum ponto. Mas se este avanço chegar ao mercado e se for possível produzi-lo em escala, acabamos de resolver uma das maiores dores de cabeça da mobilidade elétrica.

Claro que ainda há muito caminho pela frente, mas esta pode ser a peça que faltava para acelerar (a sério) a transição para os carros elétricos. Porque se a autonomia deixar de ser um problema, então o futuro deixa mesmo de ter desculpas.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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