(Análise PC) The Last of Us: Part 1 – Um desastre de port!

Bem, caro leitor, gostaria de dizer bem vindo de volta ao mundo de The Last of Us, mas infelizmente não estamos a lidar com um lançamento positivo. Não entenda mal, este remake do jogo original lançado em 2013, para a Playstation 3, é sem dúvida um produto de qualidade. Porém, apenas quando olhamos para versões bem otimizadas, como é o exemplo da versão PS5.

Dito isto, apesar de concordar com alguns fãs, e por isso criticar um pouco o facto de não existirem alterações suficientes para justificar o preço de Part 1. (Na minha opinião não deveria ter sido um jogo lançado a full price). O resultado final não deixa de ser um upgrade visual gigantesco, e por isso extremamente interessante.

Afinal, com gráficos, iluminação e animações next gen, bem como mecânicas de jogo melhoradas (movimentação e combate muito mais fluído, a IA dos NPC melhorada, etc…), é sem dúvida um must buy para quem não teve a oportunidade de jogar o original (e em promoção é um bom upgrade para quem é veterano).

Mas, por amor de Deus, fuja desta versão para PC, pelo menos por enquanto.

(Análise) The Last of Us Part 1: Regresso que faz sentido?

Um dos piores ports que vimos no mercado!

Este port agora lançado para o PC, é simplesmente um desastre a todos os níveis, ao ponto de eu estar 100% convencido que não houve qualquer tipo de testes QA antes do seu lançamento.

Para ter uma noção da performance, com uma RTX 3080 Ti, na resolução QHD, e com definições todas no máximo (que em QHD para um setup destes não deveria ser sequer problema atingir no mínimo 60 FPS), o menu não passava dos 50 FPS. Sim caro leitor, você leu bem, o MENU não passava dos 50 FPS. Com isto decidi baixar todos os settings menos a resolução, colocando tudo em low, mesmo assim nem no menu conseguia atingir os 60 FPS.

Como seria de esperar, tudo piora quando entramos no jogo, porque para além da performance atroz (independentemente das definições gráficas). Temos também uma grande variedade de bugs gráficos que nos retiram completamente da experiência.

Isto é irritante, porque acaba por ser surpreendente perceber como é que certos developers se sentem no direito de lançar produtos neste estado e cobrar cada vez mais dinheiro pelo produto final.

Na minha opinião, não serve de desculpa dizer que o hardware em que são testados os jogos é muito superior à média do consumidor final, e que por vezes não são detectados os problemas, porque se com uma RTX 3080 Ti, em QHD, e tudo em low não se atinge sequer 60FPS de forma consistente, é mesmo um problema de juntas! (juntas tudo, mandas fora e começas do 0).

Exemplo de bugs visuais, quando baixa a qualidade de imagem.

Isto vem um pouco de encontro ao que já falei noutros artigos, sendo preferível adiar um jogo, mesmo que por muito tempo, desde que se tente garantir que este é lançado num estado aceitável, como foi o caso de Hogwarts Legacy.

Quero acreditar no entanto que estamos a lidar com outro caso Cyberpunk 2077. Ou seja, apesar do lançamento ser um desastre, o jogo irá ser atualizado ao ponto de se tornar finalmente uma experiência que vale a pena.

Assim, escusado será dizer então que a minha sugestão é evitar esta versão a todo o custo. Pelo menos até saírem atualizações suficientes para ser possível jogar de forma consistente, tanto na performance como nos bugs.

E mais uma vez deixo a dica, usando The Last of Us Part 1 (PC) como exemplo:
Não façam pré-reservas!

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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