(Análise) KFA2 RTX 3070 Ti EX: Desempenho com RGB

(Análise) KFA2 RTX 3070 Ti EX – Hoje temos para análise, uma das placas gráficas mais recentes, e na verdade, mais interessantes da gigante NVIDIA, a RTX 3070 Ti, que como deve saber, foi lançada no meio de uma das maiores crises de sempre no mundo das placas gráficas! Uma altura em que tivemos uma mistura de duas situações terríveis, a explosão do valor das criptomoedas, e claro, a crise de produção devido ao aumento da procura por tecnologia neste novo mundo pandémico.

No entanto, no início deste estranho ano de 2022, as coisas estão finalmente a melhorar. Por isso, já deverá ser possível meter as mãos numa placa gráfica RTX 30, nos próximos tempos. O mercado de criptomoedas sofreu um grande crash, as linhas de produção estão a ganhar força, e claro, o mining de ethereum está prestes a passar por grandes mudanças.

É exatamente aqui que entre a NVIDIA GeForce RTX 3070 Ti!

Uma placa gráfica que fica entre a já por si excelente RTX 3070, e a toda poderosa RTX 3080. Mas será que vale a pena optar por esta placa em vez das já conhecidas alternativas? Vamos tentar perceber.

(Análise) KFA2 RTX 3070 Ti EX

Introdução

A KFA2 RTX 3070 Ti EX é uma placa gráfica muito interessante desta empresa, fazendo parte de uma gama conhecida por ser muito focada na qualidade de preço. É uma marca, que caso não conheça, é mais conhecida como Galax noutras partes do globo.

Em suma, a KFA2  tem vindo a apostar forte e feio no mercado Europeu, ao apresentar produtos de qualidade inegável, e preços mais aliciantes em comparação direta às tradicionais marcas que costumam fazer parte integrante do nosso mercado.

Dito tudo isto, como referi em cima, esta placa gráfica já faz parte da nova gama ‘LHR’, que por sua vez significa Lite Hash Rate. Se não faz ideia do que estamos a falar, esta é a grande iniciativa da NVIDIA para parar com o ‘saque’ ao mundo das placas gráficas Gaming.

Ou seja, qualquer placa LHR tem a sua performance no mining de Ethereum ‘capada’ em 50%. Todas as novas placas de gama alta são agora LHR, à exceção da RTX 3090, e RTX 3090 Ti, que ainda não é uma realidade, mas deve estar prestes a ser lançada.

Qual é a diferença entre esta RTX 3070 Ti e a ‘velhinha’ RTX 3070?

Pois bem, enquanto a RTX 3070 Founders Edition conta com 5888 núcleos CUDA, 184 SMs e 46 núcleos RT, a RTX 3070 Ti da KFA vem equipa com 6144 núcleos CUDA, 192 SMs, e 48 núcleos RT. Entretanto, no campo da memória, enquanto a RTX 3070 contava com 8GB de memória GDDR6, aqui temos 8GB de memória GDDR6X, o que por sua vez significa um aumento na largura de banda bastante significativo, de 448GB/s para 608 GB/s.

Isto em termos práticos, ao nível das especificações, a RTX 3070 Ti está mais perto da RTX 3070 do que da mais desejada RTX 3080. Ou seja, temos mais ou menos um aumento de 10% relativamente ao antigo modelo, mas já vamos aos benchmarks!

Extras na caixa!

Temos de falar sobre isto, porque até aqui, nunca tinha acontecido em qualquer análise de uma placa gráfica. A KFA2 oferece alguns extras dentro da caixa, onde temos de salientar o suporte ‘anti-sag’ RGB com o slogan “What’s Your Game?”. A ideia aqui é evitar o afamado ‘sag’, ou seja, que o PCB comece a cair com o peso da placa.

Cooling

O design da KFA2 é quase sempre diferente daquilo que podemos encontrar no mercado, afinal, até as ventoinhas são RGB. Mas importante que isto, são 2 ventiladores “Wings” de 102mm, que não só foram desenhados para ser bonitos e silenciosos, como também eficientes no cooling da placa.

Entretanto, temos ainda de salientar que o RGB pode ser controlado através do Xtreme Tuner da KFA.

Em termos de dimensões, temos aqui uma placa com 285*124*58 mm, que ocupa 2.5 slots dentro da caixa. É uma placa na minha opinião bonita, que fica no seu melhor quando montada de forma vertical, ou seja, com um riser.

Frequências e OC

Em termos de frequências, temos aqui a base de 1575MHz, com um boost de 1800MHz ou 1815 MHz com o 1-Click OC. Entretanto, a memória funciona a 1188MHz, apresentando um bom potencial de OC.

PC de Teste:
  • CPU: AMD Ryzen 9 3900 XT / AMD Ryzen 7 5800X
  • Motherboard: ASRock Taichi X570
  • RAM: 32GB Corsair Dominator 3200MHz
  • SO: Windows 11
  • Fonte: Corsair RMx 850W

Recomendação de fontes:

  • No mínimo, uma fonte de 650W.

RTX On vs RTX Off (Alguns exemplos da tecnologia em jogo)

  • Shadow of the Tomb Raider
  • Control
  • Metro Exodus

DLSS: Não é só o RTX que faz a diferença nas placas da NVIDIA

Antes de mais nada, as placas gráficas NVIDIA baseadas na arquitetura Turing, e mais recentemente a arquitetura Ampere, trouxeram muita nova tecnologia para cima da mesa. Onde claro está, temos de salientar o Ray-Tracing. No entanto, também temos outra novidade super interessante, a tecnologia DLSS ou Deep Learning Super Sampling, que é igualmente poderosa, mas bem mais difícil de explicar.

Afinal de contas, a tecnologia DLSS serve apenas e só para aumentar a fidelidade gráfica, ao mesmo tempo que aumenta a performance da sua placa… Ou seja, potencialmente é ainda mais importante que o Ray Tracing.

DLSS? Afinal… O que é?

Em suma, a tecnologia Deep Learning Super Sampling, ou DLSS, usa inteligência artificial e aprendizagem máquina para produzir uma imagem de alta resolução. Isto sem arruinar o poder de processamento do GPU.

Ou seja, os algoritmos da NVIDIA aprendem através de dezenas de milhares de imagens geradas por supercomputadores, para posteriormente o DLSS ser capaz de oferecer imagens tão ou mais bonitas, sem ter que meter a placa gráfica a trabalhar arduamente.

É quase como se o trabalho já estivesse feito, e o DLSS apenas tivesse de o meter a render em jogo.

Exemplo: Control em 4K Extreme com o RTX On, é capaz de chegar aos 57 FPS com o DLSS ligado, enquanto na imagem no lado direito, com o DLSS desligado, o framerate fica pelos 36 FPS. Estamos a falar de uma quase duplicação de frames, com uma simples funcionalidades inerente a qualquer RTX 2000 ou RTX 3070, incluindo esta RTX 3070 Ti da KFA2.

Todos os testes serão feitos tendo em conta as resoluções ótimas para esta placa, ou seja 1080p e 1440p.

Performance

Benchmarks Sintéticos (com Ryzen 9 3900XT)

  • 3DMark FireStrike: 25458
  • FireStrike Ultra: 9012
  • TimeSpy: 12232
  • TimeSpy Extreme: 6554
  • 3DMark DirectX Raytracing: 30 FPS
  • Unigine Superposition: 8831
Benchmark Jogos (com Ryzen 7 5800X)

Cyberpunk 2077

  • 1920 x 1080 – 96 FPS
  • 2560 x 1440 – 62 FPS

Red Dead Redemption 

  • 1920 x 1080 – 98 FPS
  • 2560 x 1440 – 81 FPS

Death Stranding

  • 1920 x 1080 – 166 FPS
  • 2560 x 1440 – 149 FPS

Assassin’s Creed Valhalla

  • 1920 x 1080 – 85 FPS
  • 2560 x 1440 – 71 FPS

Conclusão

O mercado está em recuperação, mas ainda está longe de oferecer os tão desejados “preços normais’, como tal, é ainda muito difícil dizer se esta placa vale ou não a pena relativamente à concorrência, visto que vai sempre depender do preço a que a encontrar.

Dito isto, se utilizarmos o preço recomendado pela fabricante, a RTX 3070 Ti é apenas ~100€ mais cara que a antiga RTX 3070, ao oferecer um aumento mais ou menos de ~10%. O que faz da RTX 3070 Ti uma opção brutal se pretende jogar em FHD ou QHD, com grandes taxas de atualizações de frames. (Em 1080p, a RTX 3080 é apenas ~5% mais rápida).

No entanto, se quiser fazer algumas brincadeiras em 4K, ou quer optar por um monitor ultra wide ou super ultra wide QHD, talvez já seja boa ideia olhar para a RTX 3080.


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Entretanto, pode ficar a saber mais aqui.

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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