Logitech PRO X SUPERLIGHT 2c. É para quem quer ganhar!

A Logitech não inventou nada de novo com o PRO X SUPERLIGHT 2c, e de facto… Ainda bem. Em vez disso, decidiu pegar numa das fórmulas mais bem-sucedidas do gaming competitivo, ao ajustá-la ligeiramente para um público muito específico. Ou seja, quem gosta de ratos mais compactos e ainda mais leves, sem abdicar de performance de topo.

Logitech PRO X SUPERLIGHT 2c. Mais leve e… Para quem quer ganhar!

Para tentar resumir um pouco a coisa, o PRO X SUPERLIGHT 2c é, na prática, uma versão encolhida do PRO X SUPERLIGHT 2 que já existia no mercado. Ou seja, o formato é mais curto, o peso desce para uns impressionantes 51 gramas e tudo o resto mantém-se exatamente onde deve estar. Sensor, switches, autonomia, polling rate… está tudo lá.

É um ratinho que no fundo acaba por ser um ratão naquilo que interessa.

Menos tamanho, menos peso, mesma ambição

À primeira vista, pode parecer que 9 ou 10 gramas a menos não fazem grande diferença. Mas, fazem. E bastante. Quem joga FPS de forma séria percebe rapidamente que este rato desaparece na mão. Não há sensação de arrasto, não há peso a mais a travar movimentos rápidos. É incrível.

O formato continua simétrico, o que o torna adequado a vários tipos de grip e até a utilizadores esquerdinos. Tens cinco botões no total, dois laterais, clique esquerdo e direito e roda clicável. Nada de RGB espalhafatoso, nada de distrações. Isto é um rato feito para jogar.

A construção continua irrepreensível.

Antes de mais nada, não há flex, não há rangidos, e os cliques principais têm aquela sensação seca e consistente que já é imagem de marca da Logitech nesta gama.

O sensor HERO 2 continua a ser referência

Aqui não há discussão. O HERO 2 é, neste momento, um dos melhores sensores do mercado. Até 44.000 DPI, tracking perfeito, aceleração absurda e suporte para polling rate até 8.000 Hz, tanto em modo com fios como sem fios.

Na prática, a maioria das pessoas não vai sentir grande diferença entre 4.000 Hz e 8.000 Hz. Mas o importante é saber que o rato nunca vai ser o elo fraco da cadeia. Mesmo em movimentos bruscos, flicks rápidos ou sessões longas de jogo competitivo, o comportamento é sempre previsível e consistente.

É aquele tipo de rato em que erras o tiro e sabes que a culpa foi tua. E isso, para quem joga a sério, vale ouro.

Software simples e eficaz

Eu não sou, de todo, fã de suítes de software para gaming. Mas, o Logitech G Hub continua a ser uma das melhores aplicações de configuração no mundo dos periféricos.

É rápido, claro e faz exatamente o que precisa de fazer. Dá para ajustar DPI, polling rate, lift-off distance, criar perfis, guardar tudo na memória interna do rato e até copiar configurações de modelos antigos.

Há novidades como o chamado BHOP Mode, pensado para evitar inputs acidentais na roda do rato, algo que pode fazer sentido em certos jogos. Não é essencial, mas mostra que a Logitech continua a ouvir feedback da comunidade competitiva.

Autonomia não é problema

Entretanto, mesmo com polling a 1.000 Hz, a bateria aguenta perto de 90 a 95 horas. Na prática, carregas uma vez por semana e esqueces. O cabo continua a não ser trançado, o que é uma pena, mas como quase ninguém vai jogar ligado ao cabo, acaba por ser um detalhe menor.

Preço elevado, como seria de esperar

O PRO X SUPERLIGHT 2c chega com um preço elevado ao custar cerca de 150€. É caro. Não vale a pena fingir que não é. Mas também não é um rato para quem joga ocasionalmente ou quer “algo porreiro”.

Assim, isto é um rato para quem passa horas em shooters competitivos, para quem valoriza peso, latência, consistência e fiabilidade acima de tudo. Para esse público, o preço acaba por fazer sentido.

Conclusão

Em suma, é um rato para quem quer ganhar, e quer algo mais “compacto”. Tão simples quanto isso. Isto significa qualidade e performance num pacote mais pequeno e leve.

Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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