A Black Friday há muito que deixou de ser um dia especial, é agora um mês inteiro de promoções, descontos relâmpago e campanhas que prometem o “negócio do ano”.
Mas, claro, com o aumento das compras online e do uso de apps de pagamento instantâneo, as burlas digitais também estão a explodir.
Segundo dados recentes do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), a burla informática representa quase 30% dos crimes digitais registados em Portugal. E a verdade é que os criminosos adoram a Black Friday tanto quanto os consumidores.
O melhor momento para o crime digital?
Durante novembro, o volume de transações online dispara. Entre cartões, MB Way e plataformas de pagamento, há milhões de euros a circular todos os dias. É o cenário perfeito para quem vive de esquemas digitais.
Basta que 1% ou 2% das pessoas caia num esquema.
Até porque, os cibercriminosos aproveitam o pico de compras para multiplicar os ataques. Os métodos vão desde sites falsos e e-mails fraudulentos até mensagens de texto e chamadas que imitam marcas conhecidas.
O novo rosto da fraude online
A fraude digital já não se limita ao phishing tradicional. Agora, os ataques combinam inteligência artificial, deepfakes e typosquatting. Ou seja, sites com endereços quase idênticos aos originais, criados para enganar até os mais atentos.
Além disso, há falsos perfis no Instagram e no TikTok a promover lojas inexistentes. O esquema é simples! O consumidor compra, paga e nunca recebe o produto. Sem fatura, sem loja e sem a quem reclamar.
Como proteger a carteira nesta Black Friday?
Para escapar às burlas, há regras simples que deviam ser obrigatórias:
- Verifica sempre o endereço do site antes de comprar. Um pequeno erro no nome pode custar caro.
- Desconfia de descontos absurdos ou pedidos de pagamento fora das plataformas oficiais.
- Nunca partilhes dados bancários por SMS, e-mail ou chamadas.
- Evita redes Wi-Fi públicas para transações financeiras.
- Cria passwords fortes e diferentes para cada conta.
O alerta serve para todos
Entretanto, a Stratesys que publicou o estudo, reforça que as lojas online também têm responsabilidade: devem monitorizar a utilização indevida das suas marcas e denunciar clones e sites falsos que usam o seu nome para enganar clientes.
A Black Friday é uma oportunidade para comprar em conta, mas também é um teste à atenção digital de cada um.
🔥 Este artigo foi útil?
Sê o primeiro a votar 🙂
Precisamos dos nossos leitores. Segue a Leak no Google Notícias e no MSN Portugal. Temos uma nova comunidade no WhatsApp à tua espera. Podes também receber as notícias do teu e-mail. Carrega aqui para te registares É grátis!


