Secadora ligada… e a casa com cheiro a quente? Gasta luz e estraga a roupa!

Há dois tipos de pessoas: as que amam a secadora e as que juram que ela encolhe tudo. A verdade? A máquina de secar é uma aliada brutal desde que não cometas três erros que quase toda a gente comete. Se a tua roupa sai com cheiro “morno”, a fatura da luz sobe e as t-shirts ficam cansadas ao fim de poucos ciclos… este artigo é para ti que costumar ter a secadora ligada.

O problema invisível quando a secadora está ligada: calor sem saída (e cotão por todo o lado)

A maior parte das queixas não vem da máquina em si, mas de manutenção negligente e programas mal escolhidos. O que acontece:

O filtro de cotão acumula fibras e reduz o fluxo de ar. Assim a máquina aquece mais, seca pior e gasta muito.

Nos modelos de condensação/bomba de calor, o condensador (o “radiador” interno) fica tapado de pó. Como tal o ar não arrefece, a humidade não condensa, a roupa sai húmida e quente.

O sensor de humidade fica sujo com amaciador e resíduos → a máquina “pensa” que já está seco e pára cedo demais (ou faz o contrário e cozinha a roupa).

Resultado? Cheiro a quente, ciclos intermináveis e tecidos a perder vida.

A rotina de 60 segundos que muda tudo

  • Depois de cada ciclo: tira o cotão do filtro (frente e verso) e passa a mão no anel da porta.
  • 1x por semana: aspira grelhas e o alojamento do filtro.
  • 1x por mês: lava o condensador (se o teu modelo permitir) com água morna até a água sair limpa; seca bem antes de recolocar.
  • A cada 2–3 meses: limpa os contactos metálicos do sensor de humidade com pano macio humedecido (sem abrasivos).

Máquina de secar roupa: já conhece o truque da toalha?

O mito da “secadora encolhe tudo”

Não é a secadora. Ou seja, é temperatura + tempo + tecido. Algodão grosso aguenta mais, mas encolhe se fritar no “Algodão Extra Seco”. Sintéticos deformam com calor alto e ficam com eletricidade estática. Lã e linho pedem programas específicos (ou secagem ao ar).

Regra de ouro: começa sempre por “Pronto a guardar” ou “Pronto a passar” e ajusta. Evita “Extra Seco” como padrão e reserva para toalhas e lençóis quando tens pressa.

Bomba de calor vs. condensação: qual é a diferença na vida real?

Bomba de calor: seca a temperaturas mais baixas e consome bem menos energia. Ideal para quem usa muitas vezes por semana e quer preservar a roupa. Ciclos podem ser mais longos, mas suaves.

Condensação com resistência: mais rápida, mas gasta mais e é mais “agressiva” nos tecidos.

Entretanto se vais aderir ou já tens tarifa bi-horária, a bomba de calor brilha: liga nos horários de vazio e reduz a fatura a sério.

O erro nº1 que quase ninguém admite: encher até não caber mais

Encher a tambor “a rebentar” não poupa tempo. Aumenta-o. Assim o ar não circula, a humidade não sai, e a máquina compensa com mais calor. Além de vincos difíceis, tens camisolas “cozinhadas” por ficarem encostadas à resistência do calor interno.

Como acertar no ponto: faz o teste da mão. Com a roupa lá dentro, consegues enfiar a mão por cima e mexer a roupa? Se não, está a mais.

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A ferver

Ana Oliveira
Ana Oliveirahttp://leak
Descobriu a paixão pela tecnologia entre aulas de engenharia e fóruns de gadgets, onde passava horas a debater especificações e novidades. Gosta de explicar tecnologia de forma simples, direta e prática como se estivesse a falar com amigos. É fascinada por tudo o que envolva inovação, privacidade digital e o futuro dos smartphones. Quando não está a escrever, está a testar apps, a trocar de launcher ou a explorar menus escondidos no Android.

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