Depois do divórcio mediático com a EA, a FIFA está finalmente de volta ao mundo dos videojogos. O novo projeto chama-se FIFA Heroes, e promete uma abordagem muito diferente daquilo a que estávamos habituados.
Ou seja, é um jogo arcade de futebol 5×5, mais próximo de um FIFA Street moderno do que do tradicional simulador realista.
Um novo estilo de futebol digital
Assim, desenvolvido pelo estúdio Enver Studio, o FIFA Heroes tem lançamento previsto para 2026, e segundo a própria FIFA, vai apostar em jogadas espetaculares, física dinâmica e um sistema de poderes especiais.
O jogo vai incluir tanto um modo carreira PvE como multiplayer online, mas o trailer de anúncio foi puramente cinematográfico. Ou seja, zero jogabilidade real por enquanto.
Lendas, personagens fictícias e… mascotes jogáveis?
A grande novidade está no elenco.
Ou seja, além de nomes lendários do futebol mundial, os jogadores vão poder montar equipas com personagens fictícias e mascotes oficiais da FIFA. As três primeiras mascotes confirmadas representam os países anfitriões do Mundial de 2026: Maple (Canadá), Zayu (México) e Clutch (EUA), cada uma com habilidades únicas dentro de campo.
Mas… e o PC?
Aqui vem a parte menos entusiasmante.
O FIFA Heroes foi confirmado para PlayStation, Xbox, Nintendo Switch e plataformas móveis (iOS e Android), mas não há qualquer versão PC anunciada.
Algo estranho, porque até agora, nem a FIFA nem o estúdio comentaram a ausência, o que está a deixar muitos fãs desconfiados. Afinal, uma boa parte da comunidade de jogos de futebol vive no PC, e ignorar esse público pode ser um erro estratégico enorme.
Especialmente quando parece ser um jogo bastante simples de adaptar à plataforma.
Um novo começo, mas o sucesso vai ser complicado.
O conceito é curioso e até refrescante, especialmente depois de tantos anos em que o FIFA poucou ou nada mudou de um ano para o outro. Isto é até capaz de passar algumas sensações de FIFA Street do passado.
Mas, claro, fica a faltar ver alguma jogabilidade para perceber se existe mesmo sumo nesta uva.
A FIFA pode ter deixado a EA, mas agora precisa de provar que consegue marcar golos sozinha.
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