A DIGI mudou o jogo e atĂ© jĂĄ conquistou uma boa fatia do mercado nacional graças aos preços agressivos. PorĂ©m, continua a falhar num ponto que afeta milhares de utilizadores diariamente, especialmente os da capital. Estamos a falar da ausĂȘncia de rede mĂłvel no Metro de Lisboa.
Como dissemos no passado, não é apenas uma questão técnica simples.
DIGI continua sem rede mĂłvel no Metro de Lisboa: entenda o porquĂȘ!
Isto foi um problema no inĂcio do ciclo de vida da DIGI em Portugal, e de facto, continua sem resolução. VĂĄrios clientes queixam-se da frustração de viajar sem rede, mas a explicação Ă© mais complexa do que parece. Isto nĂŁo Ă© apenas falta de vontade.
Ao contrĂĄrio do que acontece na eletricidade, onde existe uma rede partilhada e regulada, nas telecomunicaçÔes mĂłveis cada operador tem de investir na sua prĂłpria infraestrutura ou entrar em acordos com quem jĂĄ lĂĄ estĂĄ. Dito isto… Acordos com a DIGI? Ă para esquecer.
No caso do Metro, hĂĄ vĂĄrios anos, MEO, Vodafone e NOS fizeram um consĂłrcio para instalar e partilhar antenas. A DIGI, que chegou mais tarde, nĂŁo faz parte desse acordo e, segundo relatos, nĂŁo aceita pagar a fatia do investimento inicial que os trĂȘs operadores dividiram entre si. Prefere apenas suportar custos de manutenção, algo que os outros recusam.
Na pråtica, isto cria um impasse, que até é do agrado das outras operadoras.
Qual é a solução?
A DIGI pode (e quer) instalar os seus próprios equipamentos. Mas precisa de autorização do Metropolitano de Lisboa, e esse processo ainda não avançou. Aliås, estå parado hå quase um ano. à por isso que os clientes continuam sem rede quando entram no subsolo.
Enquanto em cidades como o Porto a solução passou pela instalação de rede própria, em Lisboa o processo arrasta-se. Resultado: quem anda de metro e precisa de estar sempre ligado, dificilmente vai conseguir sobreviver só com a DIGI.
