Comprar uma TV nova já não é só escolher o tamanho e o preço. Isto mesmo tendo em conta que a grande maioria dos consumidores, vão imediatamente atrás do tamanho. O que é um erro.
Hoje em dia, temos de lidar com uma sopa de siglas: UHD, HDMI 2.1, 120Hz, QLED, OLED… e agora também QNED.
Mas o que é isto e em que difere de uma TV OLED?
O que é uma QNED?
QNED é a designação que a LG dá a grande parte das suas televisões QLED. No fundo, é marketing. Ou seja, estas TVs continuam a ser LED-LCD, mas contam com dois reforços importantes:
- Quantum dots, partículas que reagem à retroiluminação LED para melhorar a precisão e o volume de cor.
- NanoCell, a tecnologia própria da LG que filtra comprimentos de onda para cores mais limpas.
Nos modelos mais avançados, como a linha QNED90, a LG ainda troca a retroiluminação tradicional por Mini-LED, que permite mais zonas de contraste e uma imagem mais detalhada.
O ponto forte destas televisões? Como sempre no mundo LED, é o brilho. São ideais para salas muito iluminadas, já que conseguem combater o reflexo da luz ambiente melhor do que qualquer OLED.
E as OLED?
As OLED são outro campeonato, e de facto, a LG é quem lidera neste estranho mercado.
Aqui não há retroiluminação. Cada pixel emite a sua própria luz e, por isso mesmo, pode ser desligado individualmente, o que resulta em pretos perfeitos e contraste praticamente infinito.
É por isso que as cores parecem tão ricas e realistas num OLED. Mas esta tecnologia tem um preço:
- Funciona melhor em ambientes escuros, já que não atinge o mesmo nível de brilho que uma QNED.
- Há sempre o risco de burn-in (marcas permanentes), sobretudo se deixares durante horas o mesmo logo ou marcador de resultados no ecrã.
Qual escolher?
- QNED (QLED da LG) – ideal para quem vê muita TV em salas iluminadas, procura uma imagem vibrante e não quer gastar tanto quanto num OLED topo de gama.
- OLED – perfeito para quem valoriza qualidade de imagem absoluta, pretos profundos e quer uma experiência de cinema em casa, sobretudo à noite.
No fundo, não é tanto uma questão de qual é melhor, mas sim de onde e como vais usar a TV. Depende sempre de caso para caso.
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