A Apple está a impressionar tudo e todos com os seus processadores M1, M2, etc… Naquilo que começa a ser inegável que, na verdade, o divórcio com a Intel não podia ter corrido melhor para a gigante responsável pelo iPhone e portáteis MacBook.
No entanto, no mundo da produção e design de processadores de alta performance, existem sempre algumas barreiras inesperadas, capazes de atrasar até os planos mais robustos, e mais bem pensados. Especialmente para empresas que não têm o controlo da produção de chips, como é o caso da Apple.
Afinal, ao que tudo indica, pela primeira vez em muito tempo, a TSMC está a demonstrar algumas fragilidades no campo da produção, com os 3nm a darem algumas dores de cabeça.
Sendo exatamente por isso que o iPhone 14 vai ter um SoC muito similar ao do ano passado. Além disso, pelos vistos, é também exatamente por isso que os próximos portáteis Apple MacBook Pro vão continuar a ser baseados em processadores de 5nm, e não em processadores mais poderosos, e mais eficientes, de 3nm.
Apple queria 3nm no MacBook Pro, mas vai ter de ficar pelos 5nm
Portanto, seria de esperar que a Apple apostasse forte e feio em novos portáteis MacBook Pro, baseados nos chips M2 Pro e M2 Max, nos próximos meses. Algo que deverá continuar a acontecer, agora numa aposta um pouco menos forte! Visto que a TSMC se atrasou, e por isso mesmo, a Apple não vai ser capaz de ter acesso aos tão esperados processadores de 3nm.
Assim, os novos M2 Pro e M2 Max vão ter como base o atual processo de 5nm! Por isso mesmo, vão estar um pouco mais limitados no campo da performance e eficiência energética.
Tudo isto porque a TSMC não parece estar muito confiante na performance, nem no volume de produção, no início de ciclo de vida destas novas linhas. (A produção está a começar agora em Agosto/Setembro. Inicialmente com apenas 1000 wafers por mês.)
Será que isto implica algum dano nos planos da Apple? Ou a gigante Norte-Americana vai conseguir adaptar o design aos 5nm, mantendo muitas das melhorias esperadas?
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